floresta Białowieża na Polônia (REUTERS/Kacper Pempel)
Redatora
Publicado em 26 de agosto de 2025 às 18h22.
Última atualização em 26 de agosto de 2025 às 18h51.
O volume do Rio Vístula, o maior da Polônia, está levantando preocupações sobre os impactos da seca no país. A medição mais recente indicou apenas 9 centímetros, segundo a Bloomberg.
O nível é resultado de precipitação abaixo do normal em agosto, temperaturas acima da média entre setembro do ano passado e junho deste ano e a ausência de neve no último inverno.
A longa seca foi agravada por um verão com temperaturas médias superiores às médias registradas entre 1991 e 2020, especialmente no sudoeste do país.
Os baixos níveis representam riscos para as colheitas e podem elevar os preços dos alimentos. Quase 300 das 700 estações de medição de rios do instituto meteorológico do país apontam risco de seca hidrológica.
Em Varsóvia, a maioria das rotas de balsas fluviais, atração turística de verão, precisou ser suspensa.
Mesmo com um clima ligeiramente mais frio em agosto, os níveis de precipitação não se recuperaram. Em Kozienice, no leste da Polônia, a chuva registrada foi cerca de 6% da média histórica, segundo dados do instituto.