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Petista defende rigor para fiscalizar uso de verba

Vice-líder do governo no Congresso Nacional, Gilmar Machado disse que o parlamentar que utiliza esse recurso para outra finalidade deveria responder processo

Gilmar Machado evitou comentar sobre se há necessidade de indicação de um outro nome para o ministério do Turismo  (Eurico Zimbres/Wikimedia Commons)

Gilmar Machado evitou comentar sobre se há necessidade de indicação de um outro nome para o ministério do Turismo (Eurico Zimbres/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2010 às 13h57.

São Paulo - O vice-líder do governo no Congresso Nacional, Gilmar Machado (PT-MG), afirmou hoje que a Câmara precisa ser ainda mais rigorosa para impedir o uso indevido de verba indenizatória. Ele disse que o parlamentar que utiliza esse recurso para outra finalidade deveria responder processo.

O deputado se referia à denúncia feita hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo que mostra que o futuro ministro do Turismo no governo de Dilma Rousseff, Pedro Novais (PMDB-MA), gastou R$ 2.156,00 no Motel Caribe, em São Luís. A nota fiscal foi anexada à prestação de contas de junho para justificar o uso de verbas destinadas à atividade parlamentar.

"Acho que temos que cada vez mais endurecer. Essa não é a primeira vez que nós temos problema com verba indenizatória. Acho que a Casa tem que agir com rigor, porque a verba indenizatória é para a atividade parlamentar. Eu, particularmente, entendo que as pessoas têm que responder processo e a Câmara agir rigorosamente", afirmou Machado.

O deputado, no entanto, evitou comentar sobre se há necessidade de indicação de um outro nome para o ministério do Turismo por conta da denúncia. "Essa é uma questão de ministério, é uma escolha da presidente Dilma", disse. Já o deputado tucano Rogério Marinho (PSDB-RN) classificou como estranho o uso da verba parlamentar para pagamento de motel. "Acho estranho que o controle interno da Casa tenha aceito uma despesa como essa. Que eu saiba, isso não é permitido", comentou Marinho.

 

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