Seul - O caudaloso rio Han que atravessa Seul é visto pelos coreanos como um "milagre", por transformar um país devastado pela guerra civil (1950-53) e com poucos recursos naturais em um dos mais avançados e competitivos do mundo. 
	Mas houve mais milagres.
	Em Seul, arranha-céus de aço e vidro e impressionantes redes de comunicação lembram filmes futuristas e encenam a decolagem da Coreia do Sul, até se transformar na quarta economia asiática e na 15ª mundial.
	Já na chegada, o aeroporto internacional de Incheon, considerado o melhor do mundo pelo oitavo ano consecutivo, surpreende por seu design vanguardista e avanços tecnológicos.
	A exportação, a inovação e, principalmente, uma forte aposta na educação, considerada crucial para o êxito e à qual se destina 5% do PIB, são chaves no desenvolvimento desta competitiva nação asiática, que tecnicamente segue em guerra com sua vizinha comunista Coreia do Norte.
	"Temos um território muito pequeno com 50 milhões de habitantes e todos têm que sobreviver", disse à Agência Efe o diretor de Informação da agência coreana de notícias "Yonhap", Lee Ki Chang.
	"Há uma vontade de ter êxito, de querer ser o primeiro. Por isso somos muito trabalhadores", argumentou ao ser perguntado pelas razões do "milagre do rio Han".
	Os coreanos se referem assim ao período de 1953 a 1997, quando de um país rural e pobre evoluiu para uma economia industrializada orientada à exportação e com alto crescimento. 
	E ocorreram outros dois "milagres".
	A crise asiática de 1997 derivou na Coreia do Sul em uma grave crise de liquidez com empresas fortemente endividadas, que superou em um tempo recorde graças a sua pujante indústria.
	Empresas coreanas como Samsung, LM, Hyundai e Kia se transformaram em potentes multinacionais que, de grandes conglomerados industriais "chaebol", impulsionaram outro forte ciclo de crescimento.
	Por causa da crise de 1997, a Coreia mudou o modelo produtivo e realizou uma reestruturação financeira, com um estímulo do sistema educacional rumo ao desenvolvimento de novas tecnologias.
	E, em 2008, a crise global pôs de novo a toda prova o país asiático, que rapidamente se adaptou ao novo ciclo econômico com mais reformas financeiras e uma estratégia de inovação.
	Assim, a Coreia do Sul chegou à liderança mundial no acesso à internet mais rápido do mundo e de banda larga per capita mais alto, ou, no campo industrial, com o primeiro posto em construção naval.
	Também é um dos países de ponta em robótica.
	Nessa decolagem foi decisivo o compromisso entre empresários e trabalhadores, com o governo como intermediário e o apoio de políticos e líderes sociais, para aprovar reformas econômicas muito duras, disseram à Agência Efe fontes diplomáticas.
	E os valores confuncionistas para superar dificuldades.
	A receita é educação e trabalho, a motivação da população e uma liderança que soube se adaptar aos novos tempos com uma aposta pela inovação, segundo analistas.
	Mas, há contrapontos, como longas jornadas trabalhistas e 15 dias de férias anuais, e onde os estudantes suportam também extensas e exigentes jornadas, que derivam em uma forte pressão competitiva, estresse, taxas altas de suicídios e pouco tempo de lazer.
	Neste país já quase tudo é digital e até é possível fazer compras em uma estação de metrô, onde existem alguns supermercados virtuais com grandes telas nas quais se pode escanear os códigos de produtos e ter o pedido disponível ao chegar em casa.
	O sentimento coletivo coreano é patente nas empresas e nas ruas, onde é impossível ver um papel no chão ou um serviço de uso comum em mal estado.
	A música K-pop também virou moda e se transformou em um importante mercado de exportação. É a "onda coreana" lançada pelo cantor coreano Psy, com seu "Gangnam Style".
	Seul continua sendo, no entanto, uma cidade de contrastes, que conserva um forte identidade e valores culturais orientais.
	Junto ao alarde tecnológico e futurista desdobrado nas principais cidades do país, convivem monumentos históricos como palácios imperiais que datam do século XV.
	Muitos desses monumentos tiveram que ser reconstruídos após a invasão japonesa, explicou à Agência Efe o diretor do Museu de História de Seul, Hong-Bin Kang, que entesoura nessa instituição milhares de documentos e imagens da evolução da capital coreana que sofreu as consequências de sucessivos conflitos bélicos.
	Agora, a diminuição progressiva da força de trabalho pela baixa taxa de natalidade e o envelhecimento da população é uma das principais preocupações e um desafio para o futuro.
	Os coreanos esperam outro milagre de seu emblemático rio.
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                    1. 1 -  Noruega
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                    1/12  (Getty Images) 	A Noruega é um dos maiores exportadores de petróleo e gás do mundo. Suas indústrias extrativas foram responsáveis por 74 % das exportações e 30 % das receitas do governo em 2011. O Estado regula o setor de forma eficaz e criou um ambiente competitivo para as empresas que operam em seu território.	Pontuação total: 98
 Ambiente institucional e jurídico: 100
 Práticas transparentes de reporte: 97
 Segurança e controle de qualidade: 98
 Ambiente favorável para negócios: 98
 
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                    2. 2 - Estados Unidos
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                    2/12  (.) 	Com um sistema federal e várias agências reguladoras, as disposições legais e fiscais que regem os recursos petrolíferos e minerais nos Estados Unidos são complexas. Por esta razão, o RGI concentrou-se em extração de petróleo no Golfo do México, onde 23 % do petróleo bruto dos EUA é produzido. A região é de especial preocupação após o derramamento de óleo da BP, em 2010, que expôs lacunas críticas na fiscalização do governo federal.	Pontuação total: 92 
 Ambiente institucional e jurídico: 88
 Práticas transparentes de reporte: 97
 Segurança e controle de qualidade: 89
 Ambiente favorável para negócios: 90
 
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                    3. 3 - Reino Unido
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                    3/12  (Matthew Lloyd/ Getty Images) 	O Reino Unido é o maior produtor de petróleo da União Europeia e o segundo maior produtor de gás natural. Enquanto o consumo interno tem se mantido relativamente constante nos últimos anos, a produção diminuiu, tornando o país um importador líquido de petróleo e gás.	Pontuação total: 88 
 Ambiente institucional e jurídico: 79
 Práticas transparentes de reporte: 91
 Segurança e controle de qualidade: 83
 Ambiente favorável para negócios: 93
 
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                    4. 4 - Austrália
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                    4/12  (Getty Images) 	A Austrália possui extensas reservas de carvão, ferro, cobre, ouro, gás natural e urânio. Sozinha, a indústria extrativa foi responsável por 10% do produto interno bruto do país em 2010.	Pontuação total: 85
 Ambiente institucional e jurídico: 88
 Práticas transparentes de reporte: 87
 Segurança e controle de qualidade: 65
 Ambiente favorável para negócios: 96
 
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                    5. 5 - Brasil
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                    5/12  (REUTERS/Bruno Domingos) 	Recentes descobertas de recursos do pré-sal têm o potencial de tornar o Brasil o quinto maior produtor de petróleo do mundo em 2020. O país também tem uma indústria de mineração crescente e é um grande exportador de minério de ferro, alumínio, bauxita e outros metais industriais. Enquanto o Brasil consome todo o seu gás natural e maior parte de sua produção de petróleo atual, as indústrias extrativas  representam 30 % das exportações.	Pontuação total: 80
 Ambiente institucional e jurídico: 81
 Práticas transparentes de reporte: 78
 Segurança e controle de qualidade: 96
 Ambiente favorável para negócios: 66
 
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                    6. 6 - México
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                    6/12  (Getty Images) 	A produção de petróleo tem sido a atividade extrativista mais importante no México desde 1970. Do petróleo saiu 33 % da receita do governo e 20 % das exportações em 2011. Apesar de ser um dos maiores produtores do mundo, o México enfrenta queda nas suas exportações a medida que se esgotam seus campos e aumenta o consumo doméstico.	Pontuação total: 77
 Ambiente institucional e jurídico: 84
 Práticas transparentes de reporte: 82
 Segurança e controle de qualidade: 81
 Ambiente favorável para negócios: 53
 
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                    7. 7 - Canadá
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                    7/12  (Getty Images) 	As indústrias extrativas desempenham um papel grande e crescente na economia do Canadá. Petróleo e minerais responderam por 38% das exportações de mercadorias em 2011. A província de Alberta é a maior região petrolífera do Canadá, dona de 96% das reservas do país. Em vista do papel descomunal de Alberta no setor extrativo e a importância das leis e as autoridades da região, o RGI centrou sua avaliação na área.	Pontuação total: 76
 Ambiente institucional e jurídico: 67
 Práticas transparentes de reporte: 72
 Segurança e controle de qualidade: 74
 Ambiente favorável para negócios: 96
 
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                    8. 8 - Chile
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                    8/12  (Wikimedia Commons) 	Chile é o maior produtor de cobre do mundo, com 5,5 milhões de toneladas produzidas em 2010. As exportações de minerais representaram cerca de dois terços do total de exportações do país e 40% de seu PIB em 2011.	Pontuação total: 75
 Ambiente institucional e jurídico: 77
 Práticas transparentes de reporte: 74
 Segurança e controle de qualidade: 65
 Ambiente favorável para negócios: 87
 
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                    9. 9 - Colômbia
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                    9/12  (Wikimedia Commons) 	O setor extrativo foi responsável por 69% das exportações da Colômbia em 2011. A indústria do petróleo é particularmente importante, gerando 4% da receita total do governo daquele ano. Os incentivos fiscais e as reformas do mercado criaram condições atrativas para o investimento estrangeiro direto e uma série de empresas multinacionais começaram recentemente suas operações por lá.	Pontuação total: 74
 Ambiente institucional e jurídico: 45
 Práticas transparentes de reporte: 73
 Segurança e controle de qualidade: 91
 Ambiente favorável para negócios: 58
 
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                    10. 10 - Trinidade e Tobago
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                    10/12  (Wikimedia Commons) 	Trinidade e Tobago é o maior produtor de petróleo do Caribe. Quarenta e quatro por cento das receitas do governo em 2011 vieram do setor de óleo e gás. Já o setor extrativo como um todo foi responsável por 37 % do PIB e 66 % das exportações em 2010.	Pontuação total: 74
 Ambiente institucional e jurídico: 64
 Práticas transparentes de reporte: 83
 Segurança e controle de qualidade: 86
 Ambiente favorável para negócios: 52
 
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                    11. 11 - Peru
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                    11/12  (Getty Images) 	O Peru é um grande produtor mineral, principalmente de ouro e cobre. As indústrias extrativas representaram 11 % do produto interno bruto e 64 % das exportações em 2011.	Pontuação total: 73
 Ambiente institucional e jurídico: 88
 Práticas transparentes de reporte: 83
 Segurança e controle de qualidade: 56
 Ambiente favorável para negócios: 55
 
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                    12. Pode respirar fundo
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                    12/12  (Getty Images)