Mundo

ONU insiste em pedido de "livre acesso" a campo na Síria

As Nações Unidas reafirmaram, nesta segunda-feira, seu pedido de "livre acesso humanitário" ao campo de refugiados palestinos em Yarmuk, Damasco

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 20h44.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reafirmou nesta segunda-feira seu pedido de "livre acesso humanitário" ao campo de refugiados palestinos de Yarmuk, na região de Damasco, assediado pelo Exército sírio e por grupos armados jihadistas.

Em declaração aprovada após consultas, os 15 países do Conselho exigiram "que todas as partes cessem seus ataques contra os civis, em particular os bombardeios aéreos", e que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) e da Frente al-Nosra "se retirem imediatamente" do campo.

O Conselho destaca "a necessidade de se apoiar os esforços para socorrer os civis em Yarmuk, respondendo em particular à demanda de 30 milhões de dólares" lançada pela UNRWA, a agência da ONU dedicada à ajuda aos refugiados palestinos.

O diretor da UNRWA, Pierre Krähenbühl, que se dirigiu ao Conselho por videoconferência, disse que a "situação humanitária em Yarmuk permanece muito difícil".

Krähenbühl destacou que o pedido de 30 milhões de dólares segue sem resposta e revelou que a única contribuição partiu da Liga Árabe.

O acesso direto da UNRWA ao campo "é muito limitado", mas a agência se esforça em entregar mantimentos aos habitantes do campo que conseguiram fugir e se instalar nos bairros vizinhos, o que representa um progresso.

Ao menos 18 mil civis palestinos e sírios estão retidos em Yarmuk, no subúrbio sul de Damasco, em meio aos combates entre grupos palestinos e jihadistas e os ataques da aviação do regime.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíriaRefugiadosEstado IslâmicoOriente MédioONUPalestinaIslamismo

Mais de Mundo

EUA devem lançar nova fase de operações na Venezuela nos próximos dias, diz agência

Companhias aéreas cancelam voos para Venezuela após alerta dos EUA

Zelensky diz que crimes da Rússia não podem ser perdoados, antes de reuniões para acordo de paz

Alemanha confirma reunião de UE, EUA e Ucrânia para acordo de paz