Mundo

Obama reafirma que Assad deve sair do poder

Barack Obama descreveu a situação na Síria como um "desafio extraordinário" e ele e o Emir do Catar que Assad perdeu legitimidade e deve renunciar

Barack Obama: presidente dos EUA pressiona pela saída de Assad do governo há muito tempo (Larry Downing/Reuters)

Barack Obama: presidente dos EUA pressiona pela saída de Assad do governo há muito tempo (Larry Downing/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 18h11.

Washington - Apesar da ascensão do Estado Islâmico, o presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que os Estados Unidos ainda acreditam que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, deve sair do poder.

Em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca com o Emir do Catar nesta terça-feira, Tamim bin Hamad al-Thani, Obama descreveu a situação na Síria como um "desafio extraordinário" e ambos concordaram que Assad perdeu legitimidade e deve renunciar.

"Nós estamos muito preocupados com a situação na Síria. Vamos manter o apoio à oposição moderada do país e continuamos acreditando que não será possível estabilizar a Síria até que Assad deixe o cargo", declarou.

Obama pressiona pela saída de Assad do governo há muito tempo, mas a ascensão do Estado Islâmico no norte do país complicou a situação.

O Exército de Assad está lutando contra o Estado Islâmico e também contra a oposição, que não é aliada do grupo extremista.

Os dois líderes também conversaram sobre o Irã, Iraque e outros países da região.

Sobre o Irã, Obama reafirmou a preferência pela resolução diplomática do impasse.

Sobre o Iraque, o presidente declarou que, apesar dos contínuos conflitos sectários, "há uma oportunidade para sunitas, xiitas e curdos viverem juntos em paz".

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosSíriaCrise políticaBarack ObamaDiplomacia

Mais de Mundo

Trump minimiza papel do Hamas e diz que trégua em Gaza funciona bem

Países podem usar lucro do petróleo para custear transição energética, diz Lula

EUA se prepara para 'caos aéreo' com redução do número de voos

Trump diz que anulação de tarifas pela Suprema Corte seria catastrófica