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Novos caso de ebola na Guiné

Equipes médicas locais e internacionais atuam para tentar impedir a propagação da epidemia de febre hemorrágica que provocou 78 mortes desde janeiro


	Membro dos Médicos Sem Fronteiras trata um paciente sofrendo de ebola: Senegal fechou fronteiras terrestres com Guiné, ao sul e sudeste do país, por precaução
 (Christopher Black/AFP)

Membro dos Médicos Sem Fronteiras trata um paciente sofrendo de ebola: Senegal fechou fronteiras terrestres com Guiné, ao sul e sudeste do país, por precaução (Christopher Black/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 08h34.

Novos casos de pessoas afetadas pelo vírus ebola foram confirmados no domingo na Guiné, onde equipes médicas locais e internacionais atuam para tentar impedir a propagação da epidemia de febre hemorrágica que provocou 78 mortes desde janeiro.

"No total, 122 casos suspeitos de pessoas afetadas por febre hemorrágica viral, incluindo 78 fatais, foram registrados até sábado na Guiné, o que significa uma taxa de mortalidade de 63%", afirma um boletim do ministério da Saúde.

De 22 mostras positivas para ebola, metade dos casos corresponde à capital Conacri e o restante a cidades do sul, Gueckedou (seis casos) e Macenta (cinco casos), epicentro da epidemia.

Em Conacri, o medo de contaminação provocou medidas desesperadas: vários moradores estão refugiados em suas casas ou limitam os deslocamentos.

Um show do cantor senegalês Yussou N'dour, previsto para sábado, foi anulado "por solidariedade com as vítimas e para evitar a exposição dos espectadores a uma possível contaminação".

O Senegal fechou no sábado as fronteiras terrestres com Guiné, ao sul e sudeste do país, por precaução.

Outros países adotaram medidas similares. A Libéria, que registra oito casos de febre hemorrágica viral, seis deles fatais, e Serra Leoa, com seis casos suspeitos e cinco mortes.

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