Mundo

Morales seria reeleito presidente em outubro na Bolívia

O presidente boliviano obteria 41 por cento dos votos, segundo pesquisa


	Evo Morales: ele pretende aprofundar suas reformas socialistas
 (Getty Images/Getty Images)

Evo Morales: ele pretende aprofundar suas reformas socialistas (Getty Images/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 17h29.

La Paz - O presidente boliviano, Evo Morales, venceria as eleições gerais de outubro com uma diferença de votos que evitaria um segundo turno, abrindo caminho para o seu terceiro mandato, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.

Morales, que pretende aprofundar suas reformas socialistas, obteria 41 por cento dos votos, com uma vantagem de 32 pontos do seu rival mais próximo, mostrou a pesquisa da Ipsos encomendada pela televisão local ATB.

Para ser reeleito nas eleições de 12 de outubro, Morales precisa obter mais de 50 por cento dos votos válidos ou um mínimo de 40 por cento e uma diferença de 10 pontos percentuais sobre seu rival mais próximo. Um eventual segundo turno está marcado para 7 de dezembro.

O candidato opositor com a maior preferência de votos é Samuel Doria Medina, um empresário do setor de cimentos da centro-direita que aparece na pesquisa com 9 por cento das intenções de voto.

Morales, um ex-líder cocaleiro de 54 anos que se tornou em 2006 o primeiro presidente indígena na história boliviana, apoiado por vários setores do campo, é popular pelos seus projetos sociais e as reformas políticas aplicadas para dar mais poder à relegada maioria indígena.

A pesquisa foi realizada entre 2 e 18 de julho com 3 mil pessoas. A margem de erro é de 1,79 ponto percentual.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaEleiçõesEvo MoralesPolíticos

Mais de Mundo

Trump ameaça impor tarifa de 100% sobre chips importados que não forem produzidos nos EUA

Deputados que boicotam voto de mapa eleitoral no Texas podem ser multados em R$ 2 milhões

Trump está aberto a se encontrar com Putin e Zelensky, diz Casa Branca

Universidade de Stanford encerrará mais de 360 postos de trabalho após cortes de Trump