Mundo

Metroviários e ferroviários de SP também podem ter greve

A categoria reivindica reajuste de 5,83%, a título de reposição da inflação do último período, mais aumento real de 5%

Já o sindicato que representa os cerca de 8,8 mil funcionários da Metrô reivindica aumento salarial de 5,13% e mais 14,99% de aumento real (Wikimedia Commons)

Já o sindicato que representa os cerca de 8,8 mil funcionários da Metrô reivindica aumento salarial de 5,13% e mais 14,99% de aumento real (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 18h21.

Brasília – Em campanha de negociação salarial, ferroviários e metroviários de São Paulo se reúnem, esta tarde (16), em assembleias para discutir as propostas apresentadas às duas categoria pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e pelo Metrô. À Agência Brasil, os sindicatos que representam parte dos trabalhadores informaram a greve não está descartada.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo, um dos três que representam os 8 mil funcionários da CPTM, a possibilidade de seus associados cruzarem os braços é grande, já que, desde março, a direção da estatal não apresenta uma proposta considerada satisfatória.

Em audiência de conciliação que ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) no dia 8, a CPTM propôs conceder 6% de aumento salarial, percentual extensivo às cláusulas econômicas. O sindicato dos ferroviários não aceitou a proposta.

A categoria reivindica reajuste de 5,83%, a título de reposição da inflação do último período, mais aumento real de 5%. Além disso, também quer vale-refeição de R$ 22, implantação do plano de cargos e salários e melhorias nas condições de segurança e saúde do trabalhador. Uma nova audiência de conciliação já está agendada para amanhã (17).

Já o sindicato que representa os cerca de 8,8 mil funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) reivindica aumento salarial de 5,13% e mais 14,99% de aumento real. Cobra também um reajuste de 23,44% sobre o valor atual do vale-refeição (R$ 19,88) e aumento do vale-alimentação de R$ 150 para R$ 280,45, além de jornada máxima de 36 horas semanais para todas as funções e anistia aos 61 empregados demitidos após a greve de 2007.

Procuradas pela Agência Brasil, as assessorias da CPTM e do Metrô não comentaram a situação, nem informaram se há alternativas para a população em caso de greve.

Acompanhe tudo sobre:CPTMEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasGrevesMetrô de São Paulomobilidade-urbanaTransporte públicotransportes-no-brasil

Mais de Mundo

Hamas diz a Netanyahu que expandir ofensiva em Gaza 'não será fácil' e preço 'será alto'

Governo dos EUA deixa aberta possibilidade de sancionar China por comprar petróleo russo

Milionário morre ao levar chifrada de búfalo durante caça na África do Sul

FBI vai se aliar ao Texas para localizar congressistas democratas que deixaram o estado