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Metrô em Buenos Aires volta a circular após 10 dias de greve

O governo da capital argentina chegou a um acordo com os funcionários do metrô para um aumento salarial de 23%

Metroviários em greve na Argentina: Buenos Aires, com quase três milhões de habitantes, entrou em colapso nos últimos dez dias com a greve 
 (Alejandro Pagni/AFP)

Metroviários em greve na Argentina: Buenos Aires, com quase três milhões de habitantes, entrou em colapso nos últimos dez dias com a greve (Alejandro Pagni/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 11h48.

Buenos Aires - O governo de Buenos Aires chegou a um acordo com os funcionários do metrô para um aumento salarial de 23%, fazendo com que o serviço fosse reestabelecido nesta terça-feira, após dez dias de paralisação.

O metrô, que é usado diariamente por um milhão de passageiros, voltou a funcionar depois do acordo firmado entre a Associação Gremial de Trabalhadores do Subte e Pemetro (AGTSyP) e a empresa concessionária, Metrovías. O acordo, segundo os trabalhadores, foi "transitório", porque eles mantém a reivindicação por um aumento de 28%, além de outras melhorias.

"O conflito continua, mas decidimos voltar por respeito aos usuários e trabalhadores", disse o secretário-geral da AGTSyp, Robert Pianelli.

A greve provocou um intenso enfretamento entre os governos de Cristina Kirchner e do conservador prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, que trocaram acusações desde o início da paralisação da categoria.

O governo nacional transferiu a responsabilidade sobre o metrô para a cidade em janeiro, mas retirou os milionários subsídios com que financiava o sistema de transporte.

Apesar da forte chuva que caiu nesta terça-feira na capital argentina, a normalização do serviço de metrô melhorou o trânsito em Buenos Aires, que durante dez dias foi caótico. 

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