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Merkel assina plano para integrar imigrantes na Alemanha

O plano dá ênfase à aprendizagem do idioma local, a inserção no mercado de trabalho e a incorporação à administração pública

Angela Merkel assinou a iniciativa durante a quinta Cúpula da Integração, na qual participaram 120 representantes dos governos central e regionais (Sean Gallup/Getty Images)

Angela Merkel assinou a iniciativa durante a quinta Cúpula da Integração, na qual participaram 120 representantes dos governos central e regionais (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 14h02.

Berlim - A Alemanha aprovou nesta terça-feira seu Plano de Ação sobre Integração, que dá ênfase à aprendizagem do idioma local, a inserção no mercado de trabalho e a incorporação à administração pública.

A chanceler Angela Merkel assinou a iniciativa durante a quinta Cúpula da Integração, na qual participaram 120 representantes dos governos central e regionais, assim como dos setores econômicos, cultural e da sociedade civil.

A chefe de governo considerou que a 'diversidade' demográfica do país, onde um de cada cinco tem 'ascendência estrangeira', deve ser mais refletida em áreas como a administração e o jornalismo para reforçar uma 'melhor incorporação'.

A responsável pela Integração do governo alemão, Maria Böhmer, acrescentou em entrevista coletiva que para 'a coesão' da Alemanha 'é decisivo que a crescente diversidade também se reflita nos serviços públicos'.

Maria ressaltou que para melhor integração é 'especialmente importante' a aprendizagem do idioma e disse que o Executivo destinará 400 milhões de euros nos próximos quatro anos para reforçar o estudo da língua alemã em quatro mil creches do país.

A funcionário afirmou ainda que a Alemanha necessita de mais imigrantes que sejam mão de obra qualificada, assim como professores, policiais e bombeiros, dentro de uma estratégia clara de 'abertura intercultural'.

'Os empregados de famílias imigrantes são importantes construtores de pontes por seus conhecimentos linguísticos e suas próprias experiências culturais', opinou. 

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