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Maduro acusa Macri de ordenar agressão contra chanceler

A Argentina afirma que a Venezuela não tem voz no Mercosul até que o país cumpra os compromissos assumidos em 2012

Maduro: "O covarde Macri mandou agredi-la (a chanceler) para vingar-se pela verdade que disse há um ano no Uruguai" (AFP / Francisco Batista)

Maduro: "O covarde Macri mandou agredi-la (a chanceler) para vingar-se pela verdade que disse há um ano no Uruguai" (AFP / Francisco Batista)

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Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 21h35.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou de "covarde" e acusou o presidente argentino, Mauricio Macri, de ordenar uma suposta agressão contra sua chanceler quando ela tentou entrar em uma reunião realizada pelo Mercosul.

Até o momento, o governo venezuelano não mostrou provas de como a ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, caiu no chão em uma tentativa de entrar na reunião ocorrida em Buenos Aires, após a suspensão do país produtor de petróleo do bloco.

Um vídeo em redes sociais mostra quando autoridades argentinas bloqueiam a passagem. A chanceler tem aparecido nos atos públicos com uma tipóia no ombro.

"O covarde Macri mandou agredi-la (a chanceler) para vingar-se pela verdade que disse há um ano no Uruguai. Covarde, você é um covarde Macri, não mexa com as mulheres", disse Maduro em uma graduação de médicos comunitários.

"Macri covarde, oligarca, ladrão e covarde", acrescentou o líder socialista que denunciou esta semana que Delcy Rodríguez pode ter uma clavícula quebrada.

A Argentina afirma que a Venezuela não tem voz no Mercosul, formado também por Brasil, Paraguai e Uruguai, até que o país cumpra os compromissos assumidos em 2012.

O governo venezuelano tem rejeitado os argumentos da suspensão do país ao bloco, e classificou a decisão como um "golpe".

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