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Líder checheno acusa serviços secretos de criarem o EI

Ramzan Kadyrov afirmou que os jihadistas não atacam os países ocidentais e sim os países onde vivem muçulmanos


	Estado Islâmico: líder denunciou que atualmente "nada foi feito" para acabar com os jihadistas
 (AFP)

Estado Islâmico: líder denunciou que atualmente "nada foi feito" para acabar com os jihadistas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 09h39.

Moscou - O chefe da república russa da Chechênia, Ramzan Kadyrov, manifestou que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) foi criado pelos serviços secretos de terceiros países e destacou que os jihadistas não atacam os países ocidentais, em entrevista publicada nesta quinta-feira pela agência "RIA Novosti".

"Não atacam a Europa, Israel, Estados Unidos e outros países ocidentais. Só atacam os países onde vivem muçulmanos. Não são uma ameaça para América como são para a Rússia. Esse grupo foi criado para alguma coisa. Tenho certeza que nisso trabalham os órgãos competentes", disse Kadyrov.

O líder acrescentou que os terroristas do EI se reforçaram até o ponto que "vendem petróleo, ganham dinheiro e recebem armamento de ponta dos países ocidentais".

O checheno denunciou que atualmente "nada foi feito" para acabar com os jihadistas e disse que "o único homem capaz de resolver a situação e se transformar em um fiador é o presidente (russo, Vladimir) Putin".

"Só a Rússia, na pessoa do presidente Putin, pode assumir a autoridade neutra, com força e possibilidades, (...) para conseguir a paz", afirmou o chefe.

Por outro lado, Kadyrov garantiu que seu sonho é poder combater no campo de batalha contra o EI.

"Com prazer, é meu sonho. Ser guerreiro é ser o homem mais bondoso do mundo. O sentido da vida é ser útil e se sacrificar, dar a vida por Deus e pelo povo. É a felicidade", respondeu ao ser perguntado se entraria na luta contra o EI caso a Rússia participasse de uma coalizão contra os jihadistas.

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