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Justiça egípcia condena 4 homens por serem homossexuais

Tribunal do Egito condenou quatro homens a penas entre três e oito anos de prisão por manterem relações homossexuais


	Bandeira do Egito: corte acusou os homens de ter uma "conduta desviada e imoral"
 (foto/Getty Images)

Bandeira do Egito: corte acusou os homens de ter uma "conduta desviada e imoral" (foto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 10h26.

Cairo - Um tribunal do Egito condenou quatro homens a penas entre três e oito anos de prisão por manterem relações homossexuais, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes judiciais.

A decisão, que é apelável, foi ditada na última hora de ontem pela corte de delitos de Cidade Nasser, no leste do Cairo, que acusou os homens de ter uma "conduta desviada e imoral".

O dono do apartamento em que o grupo se reunia foi sentenciado a oito anos de prisão, enquanto os demais receberam penas de três anos.

De acordo com a fonte, durante a detenção destes quatro indivíduos, as forças de segurança também apreenderam produtos de maquiagem e roupa feminina. No entanto, as autoridades não mencionaram as circunstâncias em que as detenções foram efetuadas.

A lei egípcia não persegue explicitamente o homossexualismo, mas sim "a libertinagem" e, por isso, os acusados sempre enfrentam acusações de práticas imorais.

Neste aspecto, um dos casos mais polêmicos, registrado em 2001, no Cairo, foi a detenção de 52 pessoas no cruzeiro "Queen", frequentado por homossexuais. No julgamento posterior, 21 dos acusados foram condenados a três anos de prisão e trabalhos forçados.

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