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Jihadistas apedrejam homens acusados de ser homossexuais

Grupo jihadista afirmou ter encontrado em seu celular vídeos do jovem "praticando atos indecentes com outros homens"

Homens observam fumaça saindo de Kobane: jihadistas já haviam apedrejado até a morte várias mulheres acusadas de adultério (Bulent Kilic/AFP)

Homens observam fumaça saindo de Kobane: jihadistas já haviam apedrejado até a morte várias mulheres acusadas de adultério (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 15h30.

Beirute - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) apedrejou nesta terça-feira, na Síria, dois homens acusados de serem homossexuais, as primeiras execuções por este motivo realizadas pela organização radical.

"O EI apedrejou até a morte um homem de 20 anos acusando-o de ser gay em Mayadin, na província síria de Deir Ezzor" (leste), informou o Observatório Sírios dos Direitos Humanos (OSDH).

O grupo jihadista afirmou ter encontrado em seu celular vídeos do jovem "praticando atos indecentes com outros homens", segundo a fonte.

Na mesma localidade, Deir Ezzor, outro rapaz, de 18 anos, também morreu apedrejado pelo mesmo motivo.

Segundo as fontes da ONG, os dois homens eram opositores ao EI e o grupo se apoiou em sua suposta homossexualidade para matá-los.

Os jihadistas já haviam apedrejado até a morte várias mulheres acusadas de adultério, especialmente em Raqa, reduto dos radicais.

Em Mayadin, o EI decapitou uma dentista em agosto porque ela tratava pacientes de ambos os sexos.

As Nações Unidas acusam o grupo extremista sunita de crimes contra a Humanidade por suas inúmeras atrocidades, que incluem decapitações, crucificação e escravidão.

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