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Irã condena atentado em NY, mas acusa EUA de apoiarem terroristas

Para o país, os EUA e seus aliados criaram grupos extremistas como o EI "para conseguir seus objetivos e interesses com a desestabilização de outros países"

Ataque aconteceu no sudoeste da ilha de Manhattan e deixou 8 mortos (Andrew Kelly/Reuters)

Ataque aconteceu no sudoeste da ilha de Manhattan e deixou 8 mortos (Andrew Kelly/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de novembro de 2017 às 10h41.

Teerã - O governo do Irã condenou nesta quarta-feira o atentado de ontem em Nova York, no qual um homem atropelou uma multidão com um veículo e deixou oito mortos, mas, ao mesmo tempo, acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pela criação de grupos terroristas.

Em um comunicado, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Bahram Qasemi, ofereceu suas condolências aos familiares das vítimas e afirmou que "matar cidadãos inocentes e indefesos nas ruas e em lugares públicos evidencia a brutalidade dos grupos terroristas".

Na mesma nota, no entanto, Qasemi denunciou que os EUA e seus aliados criaram grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI) e a Al Qaeda "para conseguir seus objetivos e interesses com a desestabilização de outros países".

"A origem do fenômeno sinistro, desumano e cruel do terrorismo é a política e o enfoque que os EUA e seus aliados tiveram em alguns períodos na região do Oriente Médio para criar e apoiar esses grupos", acrescentou Qasemi.

Além disso, o porta-voz iraniano disse que "a única forma de erradicar o terrorismo é através de um enfrentamento sério e da honestidade e da transparência de todos os países".

O ataque aconteceu no sudoeste da ilha de Manhattan, onde um homem - identificado como um imigrante do Uzbequistão de 29 anos - atropelou com o seu veículo várias pessoas que estavam no local.

O Departamento de Segurança Nacional dos EUA qualificou o ataque, que resultou em oito mortes e deixou dezenas de feridos, de "aparente ato de terrorismo".

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