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Grupo tenta barrar petroleira em bloco do Equador

Grupo pediu que Equador interrompa toda a extração de petróleo em uma concessão que está parcialmente dentro do Yasuni National Park


	Parque Nacional Yasuní: coalizão afirmou que há indicações que os trabalhadores encontraram tribos nativas que não possuem contato significante com a civilização
 (Wikimedia Commons)

Parque Nacional Yasuní: coalizão afirmou que há indicações que os trabalhadores encontraram tribos nativas que não possuem contato significante com a civilização (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 23h06.

Quito - Ambientalistas, organizações não-governamentais e um legislador do Equador pediram que o governo equatoriano interrompa toda a extração de petróleo em uma concessão que está parcialmente dentro do Yasuni National Park, que a Unesco declarou como reserva de biosfera.

A coalizão, conhecida como YasUnidos, afirmou que há indicações que os trabalhadores do setor petrolífero encontraram tribos nativas que não possuem contato significante com a civilização e demandou um estudo antropológico dessas tribos.

Patricia Carrion, porta-voz do YasUnidos, disse em coletiva de imprensa que o Congresso deve suspender as atividades na área, conhecida como bloco 31, "caso contrário haverá um crime ou etnocídio contra pessoas em isolamento voluntário".

No ano passado, o Congresso declarou a atividade no bloco 31 e no bloco 43 de interesse nacional, mas ressaltou que caso haja encontros com pessoas em isolamento voluntário, as atividades serão suspensas até que se garante a proteção das tribos. Hoje, partidários do governo disseram que não há evidência suficiente para uma ação.

O bloco 31 anteriormente era operado pela Petrobras, mas a estatal devolveu a área após conflitos com o presidente equatoriano, Rafael Correa, sobre questões tributárias. No mês passado, a estatal equatoriana Petroamazonas informou ter produzido cerca de 4.076 barris por dia no campo de Apaika, localizado no bloco 31.

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