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Governador argentino despede funcionários através do YouTube

Governador da sulina província argentina de Río Negro, Alberto Weretilneck, despediu metade de seus funcionários através de um vídeo publicado na terça

Governador da província argentina de Río Negro, Alberto Weretilneck: no vídeo, o governador explica que dos 340 funcionários do Poder Executivo provincial, só ficarão 170 (Presidencia de la Nación Argentina/Wikimedia Commons)

Governador da província argentina de Río Negro, Alberto Weretilneck: no vídeo, o governador explica que dos 340 funcionários do Poder Executivo provincial, só ficarão 170 (Presidencia de la Nación Argentina/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 12h47.

Buenos Aires - O Governador da sulina província argentina de Río Negro, Alberto Weretilneck, despediu metade de seus funcionários através de um vídeo publicado na terça-feira no YouTube, no qual também anunciou outras medidas destinadas à "redução de despesas e reordenamento das contas públicas".

A surpreendente forma de comunicar os demitidos foi revelada nesta quarta-feira pelos meios de comunicação argentinos, nos quais é possível ver a mensagem do governista Weretilneck, que chegou ao cargo em janeiro de 2012 após o assassinato de seu antecessor pelas mãos de sua esposa.

No vídeo, o governador explica que dos 340 funcionários do Poder Executivo provincial, "só ficarão 170" e que estes terão uma redução de 15% do salário.

Weretilnech especificou que no transcurso dos próximos 90 dias o Executivo será "redesenhado".

Além da redução do número de funcionários, o governador anunciou também que solicitou a renúncia de todos os diretores das empresas públicas provinciais, que passarão a ser dirigidas por apenas um presidente.

Finalmente, Weretilneck indicou que enviará dois projetos de lei à Legislatura de Río Negro, um que será destinado a equiparar os salários do promotor do estado e do tesoureiro da província com os dos ministros de seu Gabinete.

No segundo, o governador solicita que o defensor público e os membros do Tribunal de Contas provincial recebam o mesmo salário dos legisladores.

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