Fujifilm aumentará reservas de medicamentos contra ebola
O grupo japonês pretende aumentar reservas de medicamento antigripal que está sendo testado no tratamento do vírus
:format(webp))
Médico filipino em um quarto de isolamento para pacientes com ebola (Ted Aljibe/AFP)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014 às 08h13.
Tóquio - O grupo japonês Fujifilm Holdings anunciou que pretende aumentar as reservas de Avigan, um medicamento antigripal de sua filial Toyama Chemical que está sendo testado atualmente no tratamento do vírus ebola, para beneficiar um "maior número de pacientes".
A empresa informou em um comunicado que dispõe de reservas para 20.000 pessoas, mas pode produzir muito mais, pois conta com uma "reserva adicional de ingredientes farmacêuticos ativos para 300.000 comprimidos".
"A Fujifilm decidiu preparar mais reservas, aumentando a produção para garantir uma oferta suficiente de Avigan se a epidemia se expandir", completa a nota.
O antigripal Avigan (favipiravir ou "T-705"), que se apresenta como o único tratamento potencial que pode ser rapidamente produzido, é eficaz em ratos contra o ebola.
Em novembro terá início um estudo em humanos na Guiné, coordenado por uma equipe francesa, com a esperança de obter os primeiros resultados no fim de 2014.
Vários pacientes tratados na Europa depois de contrair o vírus na África Ocidental receberam o medicamento "em resposta a demandas de governos e organizações médicas".
Uma corrida contra o tempo começou para testar, homologar e produzir diferentes vacinas e tratamentos, até agora todos experimentais, para combater o vírus ebola, que provocou mais de 4.500 mortes na África Ocidental, a maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné.
-
1. Milhares de vítimas
![]( "Milhares de vítimas")
1/15 (John Moore/Getty Images)
O vírus ebola tem um índice de mortalidade de 70%. Ao lado da tragédia, o fotógrafo John Moore decidiu retratar os raros sobreviventes da doença na Libéria, o país mais afetado pela epidemia. Na foto, Jeremra Cooper, 16, enxuga o rosto do calor, enquanto espera na seção de baixo risco dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), em Paynesville, Libéria. O aluno da 8 ª série disse que perdeu seis familiares para a epidemia de Ebola antes de ficar doente e de ser enviado para o centro dos MSF, onde ele se recuperou após um mês. -
2. Mohammed Wah, 23
![]( "Mohammed Wah, 23")
2/15 (John Moore/Getty Images)
O trabalhador da construção civil diz que o Ebola matou cinco membros de sua família e que ele acha que contraiu a doença enquanto cuidava de seu sobrinho. -
3. Varney Taylor, 26
![]( "Varney Taylor, 26")
3/15 (John Moore/Getty Images)
Perdeu três membros da família para a doença e acredita que contraiu Ebola enquanto carregava o corpo de sua tia após a morte dela. -
4. Benetha Coleman, 24
![]( "Benetha Coleman, 24")
4/15 (John Moore/Getty Images)
Seu marido e dois filhos morreram em decorrência da doença. -
5. Victoria Masah, 28
![]( "Victoria Masah, 28")
5/15 (John Moore/Getty Images)
Seu marido e dois filhos morreram por causa do ebola. -
6. Eric Forkpa, 23
![]( "Eric Forkpa, 23")
6/15 (John Moore/Getty Images)
O estudante de engenharia civil, disse que acha que pegou ebola enquanto cuidava de seu tio doente. Ele passou 18 dias no centro dos MSF se recuperando do vírus. -
7. Emanuel Jolo, 19
![]( "Emanuel Jolo, 19")
7/15 (John Moore/Getty Images)
O estudante do ensino médio perdeu seis membros da família e acredita que contraiu a doença enquanto lavava o corpo de seu pai, que morreu de Ebola. -
8. James Mulbah, 2
![]( "James Mulbah, 2")
8/15 (John Moore/Getty Images)
O garotinho posa para a foto enquanto é segurado pela mãe, que também se recuperou do ebola. -
9. John Massani, 27
![]( "John Massani, 27")
9/15 (John Moore/Getty Images)
Trabalhador da construção civil, ele acredita que pegou a doença enquanto carregava o corpo de um parente. Ele perdeu seis familiares por causa do ebola. -
10. Mohammed Bah, 39
![]( "Mohammed Bah, 39")
10/15 (John Moore/Getty Images)
Bah, que trabalha como motorista, perdeu a mulher, a mãe, o pai e a irmã para o ebola. -
11. Vavila Godoa, 43
![]( "Vavila Godoa, 43")
11/15 (John Moore/Getty Images)
O alfaiate diz que o estigma de ter tido Ebola é algo difícil. Ele perdeu todos os seus clientes devido ao medo. "Eles não vêm mais", afirma. Ele acredita que pegou Ebola enquanto cuidava de sua esposa doente. -
12. Ami Subah, 39
![]( "Ami Subah, 39")
12/15 (John Moore/Getty Images)
Subah, uma parteira, acha que pegou ebola quando fez o parto de um bebé de uma mãe doente. O menino, segundo ela, sobreviveu, mas a mãe morreu. Ela diz que não teve trabalho desde sua recuperação, devido ao estigma de ter tido Ebola. "Não me deixam nem tirar água do poço comunitário", afirma. -
13. Peters Roberts, 22
![]( "Peters Roberts, 22")
13/15 (John Moore/Getty Images)
O aluno do 11º ano perdeu uma irmã, o tio e um primo para o Ebola. Ele acredita que contraiu a doença enquanto cuidava de seu tio. -
14. Anthony Naileh, 46, e Bendu Naileh, 34
![]( "Anthony Naileh, 46, e Bendu Naileh, 34")
14/15 (John Moore/Getty Images)
Anthony disse que é um estenógrafo no Senado liberiano e planeja voltar a trabalhar na sessão de janeiro. Bendu, uma enfermeira, acha que pegou ebola após colocar as mãos em posição de oração ao rezar por um sobrinho que tinha a doença. Em seguida, ela adoeceu e seu marido cuidou dela. -
15. Moses Lansanah, 30
![]( "Moses Lansanah, 30")
15/15 (John Moore/Getty Images)
O trabalhador da construção civil perdeu sua noiva Amifete, com então 22 anos, que estava grávida de 9 meses do seu filho.
:format(webp))
:format(webp))
:format(webp))
:format(webp))
:format(webp))
:format(webp))
:format(webp))
:format(webp))