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FBI espionou campanha de Trump em 2016, diz procurador-geral dos EUA

O procurador Bill Barr afirmou ao Congresso que o FBI pode ter ido longe demais ao abrir uma investigação contra a campanha eleitoral de Trump em 2016

Trump: o procurador-geral afirmou que vai investigar se há justificativa para a ação do FBI (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: o procurador-geral afirmou que vai investigar se há justificativa para a ação do FBI (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de abril de 2019 às 14h58.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Bill Barr, disse ao Congresso, nesta quarta-feira (10), que o FBI espionou a campanha eleitoral do presidente Donald Trump em 2016 e disse que está abrindo uma investigação para determinar se houve justificativa isso.

Em meio a novas acusações por parte de Trump de que foi alvo de uma "tentativa de golpe", o procurador Bill Barr disse aos congressistas que o FBI pode ter ido longe demais ao abrir uma investigação de contrainteligência da campanha do magnata nova-iorquino na corrida presidencial.

"Espionar uma campanha política é um grande problema", declarou Barr no Comitê de Apropriações do Senado.

"Acredito que houve espionagem. A pergunta é: foi realizada justificadamente? Não estou dizendo que não foi", declarou.

Barr confirmou que decidiu abrir uma investigação para saber se havia justificativa para o procedimento que, enfim, levou à investigação do procurador especial Robert Mueller sobre um suposto conluio da Rússia com a campanha de Trump e obstrução à Justiça.

"Isso não significa iniciar uma investigação do FBI", insistiu, acrescentando que acredita que "provavelmente houve uma falha entre um grupo de chefes de escalão superior" do FBI.

"Tenho a obrigação de garantir que não se abuse do poder do governo", indicou.

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