Mundo

Exército russo anuncia ter matado importante líder do EI

Segundo o ministério russo de Defesa, o "ministro da Guerra" do EI foi morto em um ataque que também matou quase 40 combatentes do grupo

EI: segundo as informações, quatro influentes líderes estão entre os combatentes mortos (Dado Ruvic/Reuters)

EI: segundo as informações, quatro influentes líderes estão entre os combatentes mortos (Dado Ruvic/Reuters)

A

AFP

Publicado em 8 de setembro de 2017 às 09h01.

O Exército russo afirmou nesta sexta-feira que matou vários dirigentes do grupo Estado Islâmico (EI) perto de Deir Ezzor, leste da Síria, incluindo um ex-chefe das forças especiais tadjiques que havia desertado, apresentado como o "ministro da Guerra" dos jihadistas.

"Após um ataque dirigido da força aérea russa nos arredores de Deir Ezzor, um posto de comando e um centro de comunicação (foram atingidos) e quase 40 combatentes do EI morreram", afirmou o ministério russo da Defesa em um comunicado publicado no Facebook, segundo o qual o bombardeio aconteceu na terça-feira.

"De acordo com informações confirmadas, quatro influentes líderes estão entre os combatentes mortos, entre eles o emir de Deir Ezzor, Abu Mohamed al-Shemali", competa o texto.

"Há provas de que o 'ministro da Guerra' do EI, Gulmurod Halimov, estava presente no encontro e foi mortalmente ferido", indica o comunicado.

O ex-comandante das forças especiais da polícia do Tadjiquistão, coronel Gulmurod Halimov, desapareceu em abril de 2015 e anunciou um mês mais tarde que havia se unido ao EI na Síria.

Washington oferecia três milhões de dólares pela captura deste atirador de elite, que seguiu entre 2003 e 2014 cinco treinamentos nos Estados Unidos e Tadjiquistão.

Abu Mohamed al Shemali é o nome de guerra de Tarek al Jarba, um jihadista de origem saudita responsável por enviar combatentes estrangeiros à Síria. O governo americano oferecia recompensa de cinco milhões de dólares por qualquer informação que resultasse em sua captura.

O exército russo atua na Síria desde setembro de 2015 em apoio ao regime de Damasco. Graças a este respaldo, o exército sírio conseguiu uma importante vitória na terça-feira ao romper o cerco de um dos dois territórios governamentais de Deir Ezzor sitiados pelos jihadistas desde 2015.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoMortesRússia

Mais de Mundo

Ucrânia propõe à Rússia nova rodada de negociações de paz na próxima semana

Naufrágio de barco turístico no Vietnã deixa pelo menos 34 mortos

Raio provoca incêndio em igreja do século XIX no Canadá; veja o vídeo

Ataque cibernético 'grave e contínuo' atinge Singapura, que acusa China; país nega envolvimento