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Ex-presidente Bush pede fim do "racismo estrutural" nos EUA

Sem citar Trump, George W. Bush falou sobre o racismo e o que chamou de "trágico fracasso" do país em relação ao tema

People attend a protest against the fatal injury inflicted by Minneapolis police on African-American man George Floyd, in Berlin, Germany, May 30, 2020. REUTERS/Christian Mang (Christian Mang/Reuters)

People attend a protest against the fatal injury inflicted by Minneapolis police on African-American man George Floyd, in Berlin, Germany, May 30, 2020. REUTERS/Christian Mang (Christian Mang/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 3 de junho de 2020 às 09h43.

Última atualização em 3 de junho de 2020 às 09h46.

O ex-presidente republicano George W. Bush pediu nesta terça-feira aos Estados Unidos que examinem suas "falhas trágicas" para acabar com o "racismo estrutural", em um momento de protestos sem precedentes pela morte de George Floyd, um homem negro, nas mãos da polícia. 

"Essa tragédia - que faz parte de uma longa lista de tragédias semelhantes - levanta uma questão que deveria ter sido levantada antes sobre como acabar com o racismo estrutural em nossa sociedade", disse o ex-presidente em comunicado.

Nesta terça-feira, as mobilizações pela morte de George Floyd, oito dias atrás, pelas mãos de um policial branco se intensificaram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou mobilizar o exército na segunda-feira.

Bush, que ocupou a Casa Branca entre 2001 e 2009, afirmou que é um "fracasso chocante" que numerosos afro-americanos, especialmente jovens, sejam "assediados e ameaçados em seu país".

"É hora de os Estados Unidos examinarem seus trágicos fracassos", disse o ex-presidente, em um momento em que o país passa pelas mobilizações mais importantes desde a década de 1960, durante a luta pelos direitos civis.

Sem citar o atual presidente Donald Trump, Bush insistiu na necessidade de ouvir aqueles que sofrem. "Aqueles que pretendem silenciar não entendem o significado do que os Estados Unidos são", afirmou, insistindo na necessidade de mostrar "empatia".

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