Interceptação aérea: Caças dos EUA foram enviados para monitorar avião espião russo IL-20 próximo ao Alasca, em operação coordenada pelo NORAD. (Reprodução/NORADCommand)
Agência de notícias
Publicado em 25 de agosto de 2025 às 11h14.
Última atualização em 25 de agosto de 2025 às 11h30.
As Forças Armadas dos Estados Unidos enviaram caças neste domingo para interceptar um avião espião russo voando próximo ao Alasca, informou o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad). Foi a terceira vez em menos de uma semana que aeronaves americanas foram mobilizadas após a detecção de voos russos na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca, uma área do espaço aéreo internacional próxima ao território soberano dos EUA e do Canadá, monitorada de perto por ambos os países.
Segundo o Norad, esse tipo de atividade não representa ameaça e ocorre regularmente na zona, que se estende além do espaço aéreo americano. Todas as aeronaves que entram na região são obrigadas a se identificar para EUA e Canadá por questões de segurança nacional, afirmou o jornal americano CBS News.
📸 Striking imagery captured by our Alaskan NORAD region from last night's ADIZ incursion by Russian military aircraft#WeHaveTheWatch pic.twitter.com/7LfQn27X1l
— North American Aerospace Defense Command (@NORADCommand) July 23, 2025
No domingo, o Norad detectou e rastreou um IL-20 COOT, aeronave de reconhecimento da era da guerra fria operada pelos militares russos. A mesma classe de avião havia sido monitorada na quarta e quinta-feira da semana anterior. Em cada caso, os EUA enviaram caças para monitorar e interceptar a aeronave, que nunca entrou em território soberano.
Autoridades militares dos EUA afirmaram que aviões de guerra russos já foram detectados na zona de identificação do Alasca diversas vezes neste ano, incluindo avistamentos em abril e julho. Em janeiro, os EUA e o Canadá enviaram caças para rastrear aeronaves russas sobre o Ártico, destacando o aumento da tensão geopolítica na região. Na ocasião, o Exército americano afirmou que os caças foram posicionados na Groenlândia para reforçar a presença do Norad no Ártico.