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Estátua de bronze de Melania Trump desaparece na Eslovênia; polícia abre investigação

Obra foi erguida perto de Sevnica, cidade em que a primeira-dama dos EUA passou a infância, após primeiro exemplar ser queimado

Estátua de Melania Trump desaparece na Eslovênia (AFP)

Estátua de Melania Trump desaparece na Eslovênia (AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de maio de 2025 às 12h16.

A primeira estátua foi queimada por desconhecidos, a nova desapareceu: uma obra de bronze com a imagem da primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, foi roubada em seu país natal, a Eslovênia.

Em tamanho real e erguida sobre o tronco de uma árvore no meio de um campo particular perto de Sevnica, uma cidade no leste do país onde Melania Trump passou a infância, esta estátua, inaugurada em 2020, a retrata acenando, num gesto inspirado na pose do casal presidencial durante a posse de Donald Trump em 2017.

"O incidente foi relatado nesta terça-feira. Policiais foram imediatamente ao local, e uma investigação foi aberta" para encontrar o culpado, disse uma porta-voz da polícia à AFP nesta quinta-feira.

Seu autor, o artista conceitual americano Brad Downey, queria torná-lo um "não-monumento, uma contra-propaganda", explicando que o objetivo era críticar as políticas do chefe da Casa Branca, lembrando que a própria primeira-dama, nascida Melania Knavs na Iugoslávia, é imigrante.

Ele disse estar "triste" com o desaparecimento da obra, que, no entanto, estava firmemente fixada ao tronco por concreto e barras de ferro. Os responsáveis pelo ato foram obrigados a cortar a obra acima dos tornozelos.

— Tenho a sensação de que tem algo a ver com o retorno do bilionário ao poder, mas quem sabe? — conjecturou ele, em entrevista à AFP.

Uma estátua anterior, que representava a ex-modelo em seu famoso vestido azul-celeste, foi reduzida a cinzas em julho de 2020. Esculpida grosseiramente com uma motosserra em um tronco de árvore e comparada a um espantalho de pássaro, a obra se tornou viral no mundo todo.

Melania Trump, de 55 anos, nunca visitou a cidade, localizada a cerca de 90 quilômetros da capital eslovena, Liubliana.

Ela deixou seu país natal de dois milhões de habitantes antes do fim do comunismo e foi para a luxuosa Nova York dos anos 1990 para trabalhar. Naturalizada americana em 2016, ela é a terceira mulher de Donald Trump, com quem teve um filho, Barron, que fala esloveno.

Enquanto o primeiro mandato do republicano gerou esperanças em Sevnica, onde produtos com o rótulo "Melania Trump" prosperaram, o segundo despertou indiferença, até mesmo hostilidade, diante da guerra comercial lançada por Washington contra a União Europeia.

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