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Estado Islâmico usa 30 mil civis como escudos humanos no sul da Síria

Os civis estão presos na região dominada pelos extremistas no oeste de Deraa, enquanto as forças sírias continuam a bombardear a região

O exército sírio controla mais de 91% de Deraa, limítrofe com a Jordânia e com as colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967 (Ronen Zvulun/Reuters)

O exército sírio controla mais de 91% de Deraa, limítrofe com a Jordânia e com as colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967 (Ronen Zvulun/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de julho de 2018 às 13h51.

Beirute - O Exército Khaled bin Walid, grupo vinculado ao Estado Islâmico (EI), utiliza 30 mil civis como escudos humanos para impedir que as forças do governo sírio entrem nos territórios controlados pelos jihadistas na província de Deraa.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou nesta quarta-feira que os civis estão presos na região da bacia do rio Yarmouk, dominada pelos extremistas, no oeste de Deraa, enquanto as tropas sírias continuam a bombardear a área.

Segundo o Observatório, "o regime (sírio) não se importa com o destino dos 30 mil civis que se encontram lá e está lançando dezenas de mísseis e foguetes na região".

Além disso, o Observatório afirmou que dezenas de veículos blindados e carros de combate pertencentes às forças de Damasco têm se desdobrado no oeste de Deraa para preparar uma ofensiva terrestre contra o Exército Khaled bin Walid, que domina mais de 7% da província.

O exército regular sírio controla mais de 91% de Deraa, limítrofe com a Jordânia e com as colinas de Golã, ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

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