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Estado Islâmico assume autoria de ataque em Cabul

A explosão ocorreu em um momento no qual a segurança está reforçada em Cabul devido a uma série de ataques em outubro

Policial no Afeganistão: a área do ataque é muito fortificada e abriga várias embaixadas estrangeiras e edifícios do governo (Omar Sobhani/Reuters)

Policial no Afeganistão: a área do ataque é muito fortificada e abriga várias embaixadas estrangeiras e edifícios do governo (Omar Sobhani/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 16h50.

Última atualização em 31 de outubro de 2017 às 16h51.

Cabul - Um homem-bomba matou até oito pessoas e feriu diversas outras em Cabul, a capital do Afeganistão, muitas das quais pareciam ser trabalhadores saindo de seus escritórios no início do horário de pico noturno, disseram testemunhas e autoridades nesta terça-feira.

O Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque em Wazir Akbar Khan, uma área muito fortificada da cidade que abriga várias embaixadas estrangeiras e edifícios do governo.

Uma equipe de televisão da Reuters contou oito mortos aparentes, além de vários feridos, no local, que ficou encoberto de fumaça devido à explosão. Todas as vítimas pareceram ser civis afegãos.

Uma autoridade de saúde pública disse que três mortos e 15 feridos foram levados a hospitais da cidade, mas uma autoridade de segurança, que falou sob condição de anonimato, disse que ao menos sete pessoas morreram e 21 se feriram.

"A cena do ataque ficou coberta de fumaça e poeira, mas vi sete ou oito veículos carregados de mortos e feridos saindo da área", disse Ali Nazari, gerente de uma agência de viagens próxima.

A explosão ocorreu em um momento no qual a segurança está reforçada em Cabul devido a uma série de ataques em outubro, incluindo um contra uma mesquita xiita que matou mais de 50 pessoas e um atentado contra uma instalação de treinamento do Exército que matou ao menos 15 soldados.

A segurança também foi intensificada consideravelmente após um ataque de caminhão-bomba devastador diante da embaixada alemã em 31 de maio, que matou ao menos 150 pessoas, com a instalação de uma série de barreiras e postos de verificação na área central da cidade.

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