Mundo

Egito condena 68 simpatizantes da Irmandade Muçulmana

Todos foram considerados culpados de matar 30 pessoas e de ter a intenção de matar outras, no Cairo


	Irmandade Muçulmana: milhares de simpatizantes do grupo estão na prisão
 (Jornal Al Youm Al Saabi/Reuters)

Irmandade Muçulmana: milhares de simpatizantes do grupo estão na prisão (Jornal Al Youm Al Saabi/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 08h51.

Cairo - Um tribunal egípcio condenou à prisão nesta terça-feira 68 partidários da Irmandade Muçulmana, disseram fontes do Judiciário, num caso relacionado com a violência ocorrida um ano atrás, depois que o Exército depôs o presidente islamita Mohamed Mursi.

Todos foram considerados culpados de matar 30 pessoas e de ter a intenção de matar outras, no Cairo, em 6 de outubro de 2013, quando mais de 50 pessoas morreram em confrontos entre opositores e simpatizantes Mursi em todo o país.

O juiz Mohamed Ali Al-Faqi deu a 63 réus penas de 15 anos de prisão e a outros cinco, de 10 anos.

Grupos internacionais e egípcios pró-direitos humanos vêm expressando preocupação com a repressão cada vez maior das autoridades aos opositores do regime desde que o ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi tomou o poder em julho de 2013.

Milhares de simpatizantes da Irmandade estão na prisão e a repressão estatal durante o ano passado aumentou e alcançou ativistas liberais e seculares que desempenharam um papel de destaque durante o levante que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed Mursi

Mais de Mundo

Em primeiro discurso na ONU, Lula propõe criação de mecanismo anti-apartheid contra Israel

Falaria com Trump no corredor da ONU se eu fosse presidente, diz Temer ao defender diálogo

França reconhece Estado palestino às vésperas da Assembleia Geral da ONU

Trump fará reuniões com Zelensky e Milei na ONU, e participará de cúpula sobre Gaza