Mundo

Dilma acompanhou votação no Palácio do Planalto

A presidente Dilma Rousseff acompanhou o encaminhamento da votação em seu gabinete, no terceiro andar do Planalto

A presidente Dilma Rousseff comemorou a vitória da votação (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

A presidente Dilma Rousseff comemorou a vitória da votação (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 08h22.

Brasília - Confiante na vitória do governo e certa da aprovação do novo salário mínimo de R$ 545, assim que foi derrubada a proposta da oposição de R$ 600, a presidente Dilma Rousseff deixou ontem o Palácio do Planalto. Dilma acompanhou o encaminhamento da votação em seu gabinete, no terceiro andar do Planalto, juntos dos ministros da Casa Civil, Antonio Palocci, e das Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, das Relações Institucionais, Luiz Sérgio e da Comunicação Social, Helena Chagas.

Após a saída de Dilma, os ministros se transferiram para o gabinete de Palocci, no quarto andar, onde permaneceram até o final dos trabalhos da Câmara. Os ministros comemoraram o resultado francamente favorável ao Planalto, de 361 votos, muito superior aos 330 que consideravam que poderiam obter. Apesar de a presidente Dilma estar assistindo à sessão, o ministro Palocci telefonou para conversar com ela e comemorar o resultado.

O dia foi de muita movimentação e expectativa no Planalto por conta do que estava sendo considerado o primeiro teste da presidente Dilma, embora o governo estivesse confiante da aprovação do salário mínimo de R$ 545. Pela manhã, Palocci comandou a primeira reunião de avaliação sobre o mínimo, com os ministros da Casa, enquanto o vice-presidente, Michel Temer, se dirigiu para o Congresso, a fim ajudar nas negociações com os peemedebistas e pedir o apoio de toda a bancada.

À tarde, antes do início das votações, Dilma Rousseff foi informada de que o governo obteria, pelo menos 320 votos a favor do R$ 545 e contra os R$ 560, defendidos pela oposição e pelas centrais sindicais.

Embora não houvesse preocupação com uma possível derrota, não foi bem recebido, pela presidente Dilma Rousseff e os ministros do Planalto, a notícia da liberação da bancada por parte do PDT. A sinalização era de que o ministro do Trabalho, Luiz Lupi, poderia pagar caro por isso, caso o número de votos da bancada pedetista contra os R$ 545 fosse muito alto.

Dissidentes

Ainda na noite de ontem, o governo contabilizava os votos dos dissidentes, para decidir o que fazer com eles, já que a decisão inicial era puni-los. Dependendo do número de dissidências registradas em relação ao R$ 545 do novo salário mínimo, o entendimento no Planalto era que alguma atitude terá de ser tomada em relação ao partido e aos "traidores", para que "sirva de exemplo".

O governo não quer ter de ficar negociando a cada votação com os partidos da base e vai exigir cumprimento da fidelidade ao Planalto. Mas a atitude da presidente Dilma em relação aos dissidentes vai depender do tamanho do estrago que esses rebeldes fizerem na base governista. No Palácio, estimava-se que poderia chegar a 75 o número de votos dos dissidentes, numero que, viram ter sido inferior.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilPolíticaSalário mínimo

Mais de Mundo

Trump ameaça demissões em massa caso governo paralise

Trump insinua um avanço nas negociações de paz no Oriente Médio

Prefeito de Nova York, Eric Adams, desiste de disputar reeleição

Igreja pega fogo nos EUA após tiroteio deixar um morto e nove feridos