Mundo

Cresce disputa pela liderança dos trabalhistas britânicos

O ex-líder do partido, Ed Miliband, renunciou na sexta-feira


	Ed Miliband: ex-líder do partido renunciou na sexta-feira
 (Justin Tallis/AFP)

Ed Miliband: ex-líder do partido renunciou na sexta-feira (Justin Tallis/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 08h33.

Londres - A disputa para liderar o Partido Trabalhista, derrotado na eleição britânica da semana passada, aumentou nesta quinta-feira, quando dois ex-parlamentares de destaque incluíram seus nomes entre os concorrentes ao comando da legenda.

O ex-líder do partido, Ed Miliband, renunciou na sexta-feira, afirmando que assumia a responsabilidade pela derrota na votação de quinta-feira, em que o partido foi praticamente varrido da Escócia e não conseguiu tirar assentos importantes na Inglaterra do Partido Conservador, do premiê reeleito David Cameron.

Nesta quinta-feira, Yvette Cooper, porta-voz de assuntos nacionais do partido, disse que vai concorrer à liderança, assim como Andy Burnham, porta-voz de saúde do partido. Ambos são considerados candidatos políticos peso-pesados.

Os trabalhistas disseram que pretendem anunciar seu novo líder em 12 de setembro, após um processo que já resultou numa batalha para mudar sua posição política.

O ex-líder Miliband foi responsabilizado por ter levado o partido muito à esquerda, o que fez figuras trabalhistas de destaque, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair, a dizer que a legenda deveria se voltar mais ao centro para conseguir vencer novamente.

O porta-voz comercial do partido, Chuka Umunna, e Liz Kendall, uma porta-voz de saúde, já declararam que também vão concorrer à liderança trabalhista.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEuropaPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Lula critica ataque ao Irã e diz que 'temor nuclear voltou' em fala de abertura do Brics

Paris fecha três espaços de mergulho no Sena devido à chuva um dia após abertura

Líder supremo do Irã aparece em público pela primeira vez desde início da guerra com Israel

Israel mata 80 pessoas em Gaza antes de ajudar nas negociações para uma trégua no Catar