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Coreia do Norte mobiliza aviões para reagir aos EUA, diz Seul

A decisão foi tomada após os EUA terem, possivelmente, enviado ao país asiático caças e bombardeiro

A operação das aeronaves americanas foi realizada aparentemente foi feita em torno da meia-noite de sábado (Divulgação/Reuters)

A operação das aeronaves americanas foi realizada aparentemente foi feita em torno da meia-noite de sábado (Divulgação/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 06h30.

Seul - A Coreia do Norte mobilizou aviões e tem reforçado as defesas em sua costa leste depois que os Estados Unidos enviaram, no último final de semana, para essa região, caças e bombardeiros, segundo uma fonte da Inteligência da Coreia do Sul citada pela agência de notícias "Yonhap".

Um porta-voz do Serviço Nacional de Inteligência (NIS, sigla em inglês) explicou à Agência Efe que esta informação, que aparentemente foi transmitida a um comitê parlamentar por um membro dos serviços de espionagem, "não pode ser confirmada por enquanto".

A operação das aeronaves americanas, que segundo o Pentágono é a que mais se aproximou do território norte-coreano até o momento neste século, foi realizada aparentemente foi feita em torno da meia-noite de sábado.

Os serviços de inteligência explicaram que o Exército norte-coreano aparentemente foi incapaz de detectar o voo dos B-1B e F-15 perto da sua costa por um possível erro no seu sistema de radares, declarou à "Yonhap", o presidente do comitê parlamentar, Lee Cheol-woo.

O tempo das operações dos EUA pôde ser ter sido o motivo pelo qual os radares não devem funcionado adequadamente diante de problemas de fornecimento elétrico na Coreia do Norte, acrescentou o NIS.

Acredita-se que o Exército norte-coreano possui um sistema de alarme precoce para possíveis intrusões aéreas com uma categoria de detecção de até 600 quilômetros.

O envio de bombardeiros americanos para a região da costa lesta da Coreia do Norte, aconteceu depois que os líderes dos dois países, Donald Trump e Kim Jong-un, persistissem nas trocas de provocações, algo que, juntamente aos seguidos testes de armas de Pyongyang disparou a tensão na península coreana.

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