Mundo

Coreia do Norte anuncia condições para negociações

O país exigiu nesta quinta-feira a retirada das sanções da ONU e o fim dos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul

Soldados sul-coreano fecha portão em um posto de controle perto da zona desmilitarizada que separa a Coreia do Norte da Coreia do Sul, em Paju, ao norte de Seul  (REUTERS / Lee Jae-Won)

Soldados sul-coreano fecha portão em um posto de controle perto da zona desmilitarizada que separa a Coreia do Norte da Coreia do Sul, em Paju, ao norte de Seul (REUTERS / Lee Jae-Won)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 06h53.

Seul - A Coreia do Norte exigiu na quinta-feira a retirada das sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) e o fim dos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul como condições preliminares para retomar as negociações que visam amenizar a tensão na Península Coreana.

O comunicado do Departamento de Política da Comissão de Defesa Nacional foi divulgado quatro dias depois de Pyongyang rejeitar a última oferta de diálogo de Seul, alegando que faltava sinceridade na proposta.

Os EUA dizem que estão prontos para conversar com o Norte, mas Pyongyang deve primeiro reduzir as tensões e honrar acordos anteriores de desarmamento.

Antes que as conversações recomecem, a Coreia do Norte disse que os EUA devem retirar também todos os equipamentos de armas nucleares da Coreia do Sul e da região.

O país afirmou que a Coreia do Sul, por sua vez, deve acabar com todas as manifestações anti-Coreia do Norte. Recentemente, Seul havia culpado Pyongyang por um ataque cibernético que desativou dezenas de milhares de computadores e servidores em emissoras e bancos sul-coreanos no mês passado.

A Coreia do Norte negou responsabilidade pelos ataques cibernéticos. As informações são da Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosCoreia do NorteÁsiaEstados Unidos (EUA)Coreia do Sul

Mais de Mundo

Trump diz que ligou para Putin durante cúpula com europeus para resolver guerra na Ucrânia

Tribunal estrangeiro não pode invalidar sanções americanas, diz órgão do governo dos EUA

Trump diz que Putin garantiu a libertação de mais de mil prisioneiros 'quase imediatamente'

'Tivemos a melhor conversa de todas', diz Zelensky sobre encontro com Trump na Casa Branca