Esta foto tirada em 15 de novembro de 2024 e divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA) via KNS em 18 de novembro de 2024 mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, participando da Conferência de Comandantes e Instrutores Políticos do 4º Batalhão do Exército Popular da Coreia em Pyongyang. (Foto de KCNA VIA KNS / AFP) / Coreia do Sul FORA / REPÚBLICA DA COREIA FORA ---NOTA DOS EDITORES--- RESTRITO AO USO EDITORIAL - CRÉDITO OBRIGATÓRIO "FOTO AFP/KCNA VIA KNS" - SEM MARKETING, SEM CAMPANHAS DE PUBLICIDADE - DISTRIBUÍDA COMO UM SERVIÇO AOS CLIENTES / ESTA FOTO FOI DISPONIBILIZADA POR TERCEIROS. A AFP NÃO PODE VERIFICAR DE FORMA INDEPENDENTE A AUTENTICIDADE, LOCALIZAÇÃO, DATA E CONTEÚDO DESTA IMAGEM --- / (KCNA VIA KNS / AFP/AFP)
Repórter
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 20h53.
O ministro da Defesa da Coreia do Norte, No Kwang Chol, ameaçou tomar "medidas mais ofensivas" neste sábado, condenando as negociações de segurança entre os Estados Unidos e Coreia do Sul. O governo de Kim Jong Un criticou a chegada de porta-aviões americano na região de Busan. As informações foram divulgadas pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
A ameaça veio após o lançamento, um dia antes, de um míssil balístico pela Coreia do Norte, em direção ao mar, na costa leste do país, como resposta a novas sanções do governo de Donald Trump contra indivíduos e entidades norte-coreanas acusados de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, informou a Reuters.
O Comando Indo-Pacífico dos EUA declarou, em um comunicado, que embora o lançamento não represente uma ameaça imediata aos EUA ou aos seus aliados, ele ressalta o impacto desestabilizador das ações da Coreia do Norte.
O ministro norte-coreano criticou a chegada do porta-aviões nuclear George Washington a Busan, na Coreia do Sul, nesta semana, afirmando que ela aumentou as tensões na península coreana.
"Vamos tomar uma ação mais ofensiva contra a ameaça inimiga, com base no princípio de garantir a segurança e defender a paz por meio de uma força poderosa", afirmou No, segundo a agência de notícias estatal KCNA.
A Marinha da Coreia do Sul informou que a visita do porta-aviões teve como objetivo reabastecer suprimentos e permitir uma licença à tripulação.
No Kwang Chol também criticou a recente visita dos chefes de defesa dos Estados Unidos e da Coreia do Sul à Zona Desmilitarizada (DMZ), bem como suas conversas subsequentes sobre segurança em Seul, acusando-os de conspirar para intensificar os esforços de dissuasão contra a Coreia do Norte e integrar suas forças nucleares e convencionais.
"Esta é uma revelação clara e uma expressão intencional e descarada de sua natureza hostil, que visa se opor à Coreia do Norte até o fim", disse No.
Nesta segunda-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e seu homólogo sul-coreano, Ahn Gyu-back, visitaram a fortemente fortificada Zona Desmilitarizada ao longo da fronteira com a Coreia do Norte.
Os oficiais também realizaram uma reunião consultiva de segurança em Seul na terça-feira. Hegseth declarou que o foco central da aliança com Seul continua sendo dissuadir a Coreia do Norte, embora a Casa Branca esteja considerando flexibilizar a atuação das tropas americanas estacionadas na Coreia do Sul para lidar com ameaças regionais.