Mundo

Começa 1º julgamento contra um dirigente da Era Kadafi

Abu Zid Amre Durda, chefe do serviço de inteligência internacional do antigo governo líbio, é acusado de assassinato de civis e de sequestro

Criança passa por desenho do ex-ditador em muro na Líbia: Durda foi nomeado por Kadafi no início da revolta que eclodiu em 2011 para negociar com os rebeldes (Mahmud Turkia/AFP)

Criança passa por desenho do ex-ditador em muro na Líbia: Durda foi nomeado por Kadafi no início da revolta que eclodiu em 2011 para negociar com os rebeldes (Mahmud Turkia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 11h36.

Trípoli - O tribunal penal de Trípoli começou nesta terça-feira o processo contra Abu Zid Amre Durda, chefe do serviço de inteligência internacional durante o regime de Muammar Kadafi, no primeiro julgamento contra um alto dirigente do antigo governo.

Após a abertura da sessão, o juiz apresentou as seis acusações contra Durda, entre as quais figuram o assassinato de civis, tentativa de desestabilizar o país e sequestro.

O acusado negou todas as acusações e assegurou que era a primeira vez que as escutava.

O advogado de Durda pediu um adiamento por um mês do julgamento com o objetivo de estudar o processo para preparar a defesa em melhores condições.

Apesar do protesto da promotoria, o juiz fixou a data da próxima sessão para 26 de junho.

Amre Durda ocupou durante a era Kadafi vários postos de responsabilidade, entre eles o de primeiro-ministro no início da década de 1990.

Durda foi nomeado por Kadafi no início da revolta que eclodiu em 7 de fevereiro de 2011 para negociar com os rebeldes. O funcionário foi capturado antes do final da revolução, quando tentava fugir. 

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaJustiçaLíbiaMuammar KadafiPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Assassinato ao vivo: do feminicídio à violência contra influenciadores no México

Irã denuncia que Trump fala em paz ao mesmo tempo em que faz ameaças

Terremoto de magnitude 6,1 atinge região central do Peru

Após reunião na Turquia, ataque russo deixa pelo menos 9 mortos em cidade ucraniana