Charlie Kirk, nascido em 1993 em um bairro de classe alta de Chicago, foi um influenciador e ativista político americano conhecido por suas posições conservadoras. (Charly Triballeau/AFP)
Redação Exame
Publicado em 21 de setembro de 2025 às 16h51.
Última atualização em 21 de setembro de 2025 às 16h53.
Dezenas de milhares de pessoas formaram longas filas neste domingo, 21, nos arredores do State Farm Stadium, no Arizona, para participar do funeral de Charlie Kirk e assistir ao vivo o discurso de líderes republicanos, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Vestidos de vermelho, branco e azul, e com seus "melhores trajes de domingo", como solicitava a convocatória, os seguidores do líder da organização Turning Point começaram a chegar pela madrugada.
Kirk, de 31 anos, morreu no dia 10 de setembro após ser baleado enquanto participava, na Universidade Utah Valley, de um de seus tradicionais debates com estudantes.
A homenagem, intitulada 'Construindo um Legado: Homenagem a Charlie Kirk', tem a expectativa de reunir mais de 100 mil pessoas.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) atribuiu ao evento a mais alta classificação de segurança da agência, um nível reservado para eventos de grande magnitude como o Super Bowl, informou a ABC News.
Charlie Kirk, nascido em 1993 em um bairro de classe alta de Chicago, foi um influenciador e ativista político americano conhecido por suas posições conservadoras.
Sua trajetória ganhou destaque em 2012, quando publicou um artigo no site conservador Breitbart News, que era dirigido por Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump.
No artigo, Kirk afirmava que os livros didáticos das escolas secundárias estavam "doutrinando" os estudantes com ideologias progressistas. A controvérsia gerada pelo texto o levou a programas de televisão e o impulsionou a fundar a Turning Point USA (TPUSA), uma das principais organizações de jovens conservadores nos Estados Unidos.
Kirk foi um forte apoiador de Trump e um dos maiores divulgadores sobre teorias que questionaram os resultados das eleições presidenciais de 2020, vencidas por Joe Biden Ele também esteve envolvido nas manifestações que culminaram na invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Durante a pandemia de Covid-19, sua organização financiou campanhas nas redes sociais com informações falsas sobre vacinas, de acordo com o jornal The Guardian.
Além de liderar a Turning Point USA, Kirk comandou a Turning Point Action, um braço político de suas iniciativas. Em 2020, ele teve a oportunidade de fazer o discurso inaugural na convenção nacional do Partido Republicano.
(Com EFE)