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China defende compras de petróleo russo e chama de 'intimidação' pressões de Trump

China afirma que não é parte no conflito da Ucrânia; Kiev acusa Pequim de ter oferecido apoio diplomático e econômico à Rússia

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 10h42.

A China defendeu nesta quinta-feira, 16, como "legítimas" suas compras de petróleo russo e chamou de tentativa de "intimidação" as pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o país interrompa o comércio.

"A China mantém uma cooperação econômica, comercial e energética normal e legítima com diversos países do mundo, incluindo a Rússia", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, ao comentar as declarações feitas na quarta-feira pelo presidente americano.

Reação à declaração de Trump sobre a Índia

Trump disse ter recebido a promessa do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de que deixará de comprar petróleo russo, como medida de punição a Moscou pela invasão da Ucrânia. A Índia não confirmou nem negou a afirmação até o momento.

"Agora preciso convencer a China a fazer o mesmo", acrescentou Trump.

China critica ações dos Estados Unidos

"As ações dos Estados Unidos são um exemplo típico de intimidação unilateral e coerção econômica", criticou o porta-voz da diplomacia chinesa.

"Estas ações prejudicam gravemente as normas econômicas e comerciais internacionais", acrescentou.

Posicionamento da China sobre o conflito na Ucrânia

A China afirma que não é parte no conflito da Ucrânia, mas Kiev e as potências ocidentais acusam Pequim de ter oferecido apoio diplomático e econômico à Rússia desde o início da invasão ao país vizinho, em fevereiro de 2022.

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