Mundo

China condena ingerência na Venezuela e defende negociações internas

Aliada do governo Maduro, a China afirmou que condena a interferência estrangeira na Venezuela e defendeu uma solução interna pacifica

Venezuela: na última semana, o governo Maduro tem enfrentado protestos da oposição (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: na última semana, o governo Maduro tem enfrentado protestos da oposição (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 09h09.

Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 09h21.

Aliada do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a China se manifestou em favor da busca do diálogo e do equilíbrio no esforço de resolver o impasse no país latino. Por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, os chineses condenaram qualquer tentativa de ingerência e apelaram por negociações internas.

"A China perseguiu sistematicamente o princípio da não interferência nos assuntos internos de outros países, e nós nos opomos à interferência estrangeira nos assuntos internos da Venezuela", disse o porta-voz da Chancelaria da China, Hua Chunying.

De acordo com a Xinhua, agência pública de notícias da China, o governo chinês se manifestou em favor de medidas para salvaguardar a soberania, independência e estabilidade, bem como a oposição à interferência estrangeira nos assuntos internos da Venezuela.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores informou que o assunto é acompanhado atentamente pelo governo da China. "Estamos acompanhando de perto a situação atual na Venezuela", disse Hua Chunying.

Segundo Hua Chunying, é fundamental que todas "as partes permaneçam racionais e calmas e buscando uma solução política" por meio de um "diálogo pacífico dentro do marco constitucional da Venezuela".

*Com informações da Xinhua, agência pública de notícias da China.

Acompanhe tudo sobre:ChinaVenezuelaNicolás MaduroJuan Guaidó

Mais de Mundo

Netanyahu diz que guerra terminará depois da 2ª fase do plano que inclui desarmamento do Hamas

O que são os protestos “No Kings” e por que eles preocupam Donald Trump?

Mulher 'rara' que fez parte da yakuza, a máfia do Japão, agora quer ajudar ex-criminosos

Passagem de Rafah seguirá fechada, diz Israel, contrariando Egito