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Chefe militar dos EUA diz que só usará força se diplomacia falhar

Chefe militar do Pentágono chegou no domingo a Seul, em sua primeira escala da excursão asiática destinada a analisar a tensão com a Coreia do Norte

Joseph Dunfort, sobre a Coreia do Norte: "as opções militares só ocorrerão se os outros esforços falharem" (Bae Jae-man/Reuters)

Joseph Dunfort, sobre a Coreia do Norte: "as opções militares só ocorrerão se os outros esforços falharem" (Bae Jae-man/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 09h15.

Seul - O chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA, o general Joseph Dunford, disse nesta segunda-feira em Seul que a opção militar com a Coreia do Norte só será usada caso falhem as sanções econômicas e a diplomacia.

Dunford afirmou durante um encontro com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que "as opções militares só ocorrerão se os outros esforços falharem", segundo um comunicado do escritório presidencial sul-coreano.

O chefe militar do Pentágono chegou no domingo a Seul, em sua primeira escala da excursão asiática destinada a analisar a escalada de tensão entre Pyongyang e Washington.

Durante o encontro de 50 minutos com Moon, Dunford apontou que o exército americano "seguirá apoiando o esforço dos países para resolver o assunto da Coreia do Norte através da diplomacia e das medidas econômicas".

A excursão asiática de Dunford, que inclui também China e Japão, se centrará nas últimas trocas de ameaças da Coreia do Norte e EUA.

O chefe do Estado Maior Conjunto dos EUA também se reuniu hoje separadamente com o ministro de Defesa, Song Young-moo, e com o seu colega sul-coreano, Lee Sun-jin, que acaba de chegar ao cargo.

A viagem procura coordenar posturas do eixo Washington-Seul-Tóquio e Pequim, principal interlocutora de Pyongyang, e "tranquilizar os aliados e melhorar os laços entre os exércitos durante um tempo complicado na região", segundo o Pentágono.

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