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Casa Branca se retifica e diz que tarifas de 10% não se aplicam a México e Canadá

Em fevereiro, o presidente americano anunciou que puniria México e Canadá — por não fazerem o suficiente contra a imigração ilegal e o tráfico de fentanil para os EUA — com uma tarifa de 25%

Tarifas dos EUA: Trump exclui México e Canadá de novas alíquotas de importação após anúncio contraditório (Saul Loeb/AFP)

Tarifas dos EUA: Trump exclui México e Canadá de novas alíquotas de importação após anúncio contraditório (Saul Loeb/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 9 de abril de 2025 às 18h56.

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A Casa Branca assegurou nesta quarta-feira que não serão aplicadas tarifas de 10% sobre o México e o Canadá, retificando uma declaração do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, dada pouco antes.

“Nenhum desses dois países receberá o nível básico de 10% neste momento”, disse um funcionário do escritório presidencial dos EUA à Agência EFE.

Pouco antes, Bessent havia respondido afirmativamente quando perguntado se o México e o Canadá estavam incluídos no esquema tarifário anunciado hoje pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Recuo na aplicação das tarifas e impactos políticos

Nesta quarta-feira, Trump voltou atrás na ofensiva comercial que havia anunciado há uma semana e disse que, a partir de hoje e por 90 dias, as exportações da grande maioria de seus parceiros comerciais serão taxadas em 10%.

Em fevereiro, o presidente americano anunciou que puniria México e Canadá — por não fazerem o suficiente contra a imigração ilegal e o tráfico de fentanil para os EUA — com uma tarifa de 25%, embora em março ele tenha congelado a aplicação desse imposto alfandegário sobre mercadorias incluídas no acordo comercial trilateral USMCA.

Tarifas recíprocas e aliados estratégicos

Quando, em 2 de abril, Trump anunciou o que chamou de “tarifas recíprocas”, envolvendo uma tarifa geral de 10% e alíquotas extras para outros países e blocos — como China e União Europeia (UE) — que exportam muito para os EUA e mantêm grandes superávits com a maior economia do mundo, México e Canadá ficaram de fora da lista.

A isenção reforça o papel de ambos os países como aliados comerciais estratégicos e sinaliza a intenção de preservar os acordos estabelecidos no âmbito do USMCA.

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