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BRIC deve assumir discurso comum sobre combate à crise

Dilma pretende estabelecer o que é prioridade para os países emergentes em meio às discussões sobre os impactos da crise

Para a presidente, é fundamental associar o combate à crise às políticas inclusivas a aos investimentos em geração de emprego e renda (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Para a presidente, é fundamental associar o combate à crise às políticas inclusivas a aos investimentos em geração de emprego e renda (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 07h32.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff se reúne hoje (3) com os líderes do BRIC – grupo integrado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, África do Sul e China –, com o objetivo de definir um discurso comum para o combate aos efeitos da crise econômica internacional. As conversas ocorrem antes das reuniões da Cúpula do G20 (que inclui as 20 maiores economias mundiais), em Cannes, na França. A cúpula será encerrada amanhã (4).

De manhã, com os presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, da África do Sul, Jacob Zuma, e da China, Hu Jintao, além do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, Dilma pretende estabelecer o que é prioridade para os países emergentes em meio às discussões sobre os impactos da crise econômica internacional.

Para a presidente, é fundamental associar o combate à crise às políticas inclusivas, de investimentos em geração de emprego e renda, estabelecendo também o fim das medidas protecionistas. Dilma deve ressaltar que o Brasil se dispõe a colaborar na busca por soluções, mas que as ações podem afetar a estabilidade global.

Ao longo do dia, a presidente participa de almoço de trabalho sobre o sistema econômico global e mais duas sessões de trabalho. Em pauta, um plano de ações para o crescimento econômico mundial, as dimensões sociais da globalização e o comércio internacional.

Ontem (1º), em Cannes, Dilma se reuniu com Hu Jintao, a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, e o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia.

A expectativa, segundo os negociadores, é que amanhã (4) seja divulgado um comunicado conjunto sobre governança global e prioridades que serão assumida pelo México, que comandará o G20 em 2012.

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