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Bilionário alemão pode ter forjado a própria morte para se juntar à amante russa

O executivo teria ainda conexões de negócios na Rússia, o que pode também ter motivado a suposta mentira

O bilionário tinha 58 anos quando desapareceu, em 2018 (ROLAND WEIHRAUCH/DPA/AFP//Getty Images)

O bilionário tinha 58 anos quando desapareceu, em 2018 (ROLAND WEIHRAUCH/DPA/AFP//Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de abril de 2024 às 06h46.

Última atualização em 24 de abril de 2024 às 06h46.

Karl-Erivan Haub, bilionário alemão cuja morte foi oficialmente declarada em 2021, pode ter forjado a própria morte para viver com sua suposta amante em Moscou.

Haub era o diretor da holding alemã Tengelmann Group. Ele foi visto pela última vez em abril de 2018 subindo uma montanha na Suíça, e teve seu desaparecimento notado quando não retornou ao seu hotel.

As buscas pelo alemão foram suspensas em outubro do mesmo ano. Em 2021, Karl-Erivan foi declarado oficialmente morto. Consequentemente, seu irmão, Christian, foi nomeado CEO do grupo.

Agora, está sendo investigada a possibilidade de que Christian tenha mentido quando jurou que não teria informações ligadas ao estado de seu irmão, de acordo com o veículo Zeit Online. Segundo a publicação, acusa-se Christian de ter evidências confiáveis de que seu irmão estaria vivo.

Uma equipe de jornalistas da RTL que investiga o desaparecimento de Karl-Erivan afirmou que esses eventos podem estar ligados a uma mulher com quem o bilionário teria uma vida dupla. Trata-se da russa Veronika Ermilova.

De acordo com a equipe, Karl-Erivan teria ligado para Ermilova treze vezes seguidas antes de desaparecer em 2018, o que torna a situação ainda mais suspeita. Uma das ligações teria durado mais de uma hora.

A jornalista investigativa Liv von Boetticher, parte do time da RTL, afirmou ter tido acesso a fotografias em 2022 que mostram Haub em Moscou em fevereiro de 2021.

Para Boetticher, a motivação do executivo para deixar o país em direção à Rússia estaria fundada também em suas conexões no país. "Nossa suspeita é de que negócios com a Rússia ou com parceiros russos podem ter dado problema para Karl-Erivan no Ocidente", disse.

Com informações da Newsweek.

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