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Berlusconi quer um nome de partido que reflita sua paixão por mulheres

O premiê divertiu-se ao propor a mudança do nome de seu partido, o Força Itália, para "Força Gnocca", que se refere às mulheres bonitas e ao órgão sexual feminino

"Vamos mudar o nome de nosso partido porque as pessoas não gostam mais dele. Aceitamos todo tipo de sugestões, vamos fazer pesquisas", disse Berlusconi (Getty Images)

"Vamos mudar o nome de nosso partido porque as pessoas não gostam mais dele. Aceitamos todo tipo de sugestões, vamos fazer pesquisas", disse Berlusconi (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 12h35.

Roma - O chefe de Governo italiano, Silvio Berlusconi, cuja popularidade está em baixa desde o início do ano, em 24%, divertiu-se nesta quinta-feira ao propor a mudança do nome de seu partido político, o Força Itália, para "Força Gnocca", expressão que, em italiano, se refere tanto às mulheres bonitas e chamativas como ao órgão sexual feminino.

"Vamos mudar o nome de nosso partido porque as pessoas não gostam mais dele. Aceitamos todo tipo de sugestões, vamos fazer pesquisas", anunciou o bilionário político que comanda a coalizão "Forza Italia".

"'Me disseram que o nome que faria mais sucesso é 'Forç Gnocca'", acrescentou.

A proposta de criar um partido centrado na "gnocca" gerou uma onda de reações indignadas.

Conhecido pelo machismo, que provocou a perda de popularidade nos últimos meses por envolvimento em vários escândalos com prostitutas de luxo, Berlusconi, que acaba de completar 75 anos, tenta minimizar o caso com piadas.

"Conhecemos e apreciamos a ironia e a simpatia do chefe de Governo, mas há ocasiões em que uma piada é pouco divertida e inapropriada", declarou Barbara Saltamartini, deputada do partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade.

"O país está à deriva, as agências de classificação rebaixam as notas, o governo não consegue fazer as reformas necessárias. Chegou o momento do chefe de Governo parar de fazer brincadeiras no Parlamento", comentou Aldo Di Biagio, deputado do partido de direita Futuro e Liberdade.

"É o único partido que sempre teve e que não tinha necessidade de criar", comentou com ironia Rosy Bindi, presidente do Partido Democrático (PD, esquerda).

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