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Base dos EUA envia antraz vivo a laboratórios em 19 Estados

Número de laboratórios que receberam amostras de antraz vivo a partir de base militar subiu para 66 em 19 Estados americanos


	Antraz: 31 pessoas estavam recebendo tratamento de precaução pela exposição ao antraz vivo, segundo o Pentágono
 (AFP)

Antraz: 31 pessoas estavam recebendo tratamento de precaução pela exposição ao antraz vivo, segundo o Pentágono (AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 19h47.

Washington - O número de laboratórios que receberam amostras de antraz vivo a partir de uma base militar dos Estados Unidos em Utah subiu para 66 em 19 Estados norte-americanos, em Washington D.C. e três países, afirmou o Pentágono nesta segunda-feira.

O porta-voz do Departamento de Defesa, coronel Steve Warren, disse que 31 pessoas estavam recebendo tratamento de precaução pela exposição ao antraz vivo, o mesmo número desde a última atualização do Pentágono sobre o incidente.

Warren disse que um novo Estado, a Pensilvânia, foi adicionado à lista de locais para onde o antraz vivo tinha sido enviado.

Além dos Estados norte-americanos e Washington, o patógeno foi despachado para Coreia do Sul, Canadá e Austrália.

Investigadores tentam verificar se os embarques acidentais do antraz, que pode ser usado como uma arma biológica, resultou de problemas de controle de qualidade na base militar, chamada Dugway Proving Ground, disseram autoridades do Pentágono.

Ninguém nos laboratórios foi infectado e não há risco conhecido para a população, disseram autoridades.

Uma série de instalações militares dos EUA enviou na última década o que seria antraz supostamente inativo, ou morto, a laboratórios externos para desenvolver contramedidas para armas biológicas.

A instalação em Utah é a única conhecida por ter enviado amostras que comprovadamente tinham esporos de bactérias vivas.

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