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Ativistas invadem sede da BlackRock em Paris

O ato contra a reforma da previdência local culminou em barricadas e pichações com símbolos anarquistas.

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REUTERS/Brendan McDermid/File Photo (Brendan McDermid/File Photo/Reuters)

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Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 11h54.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2020 às 12h04.

A BlackRock, maior administradora de ativos do mundo, teve a subsidiária parisiense invadida por manifestantes ambientalistas na manhã desta segunda-feira, 10.

O ato contra a reforma da previdência local culminou em barricadas e pichações com símbolos anarquistas.

Dezenas de manifestantes apoiaram a ocupação cantando "Mesmo que Macron não nos queira, estamos aqui!".

Os manifestantes saíram sozinhos, depois de se barricarem com móveis e marcar as paredes com frases como "Ecologia liberal, mentira do capital", "Não defendemos a natureza, somos a natureza que se defende".

 

Nas últimas semanas a BlackRock foi criticada por ser considerada uma beneficiária da reforma previdenciária do governo francês. A companhia é acusada de tentar se envolver na política ao beneficiar seus negócios e os de seus clientes. O grupo, porém, nega qualquer projeto de lobby.No dia 1 de janeiro, Jean-François Cirelli, executivo da BlackRock na França, recebeu a condecoração Legião de Horna francesa e foi criticado por movimentos anti-reforma da previdência.

Por outro lado, em sua carta anual aos presidentes-executivos, Larry Fink disse que eles devem agir ou enfrentar uma indignação crescente dos investidores preocupados com a forma como práticas comerciais insustentáveis podem limitar sua riqueza futura.

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