Mundo

Arqueólogos encontram múmia e inscrições reveladoras

A quantidade de estatuetas indica que a classe social da falecida era alta

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 16h52.

Cairo - Arqueólogos egípcios descobriram uma múmia de 2.000 anos e colegas de uma equipe internacional egípcio-espanhola encontraram inscrições que demonstram que o faraó Akhenaton reinou junto com o pai Amenófis III há 3.400 anos, informou uma fonte oficial egípcia.

Na localidade de Daqahleya, 100 km ao norte do Cairo, foi encontrado o corpo mumificado de uma mulher enterrada junto com 180 estatuetas funerárias, anunciou o ministério de Antiguidades.

A quantidade de estatuetas indica que a classe social da falecida era alta.

Em Luxor, no sul do país, onde foi descoberta a tumba do faraó Akhenaton, uma equipe de egípcios e espanhóis descobriu novas inscrições e afrescos que representam Amenófis III e seu filho, Amenófis IV, que reinou com o nome de Akhenaton.

Faraó da 18ª dinastia, Akhenaton liderou o Egito 1.300 anos antes da nossa era. Durante seu reinado, ele tentou introduzir o monoteísmo, com o culto a Aton.

"Inscrições com hieróglifos mostram também os nomes dos dois reis, um do lado do outro", declarou o ministro de Antiguidades, Mohamed Ibrahim.

"Esta descoberta (...) prova que Amenófis III e Amenófis IV reinaram juntos, já que (as inscrições) datam do primeiro Heb Sed de Amenófis III", acrescentou, referindo-se a uma celebração religiosa que ocorreu 30 anos depois de iniciado o reinado deste.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoHistóriaCairo

Mais de Mundo

BC argentino volta a intervir no dólar e despeja US$ 670 milhões no mercado

Venezuela diz que há uma 'guerra não declarada' após mobilização dos EUA no Caribe

Conselho de Segurança da ONU aprova retomada de sanções ao Irã por seu programa nuclear

Venezuela anuncia treinamento de civis armados em meio a tensões com os EUA