Mundo

Al-Qaeda nas eleições?; tensão na Coreia…

Hillary: crise constitucional? Em discurso no estado de Massachusetts, o presidenciável republicano Donald Trump afirmou que os Estados Unidos entrariam numa “crise constitucional sem precedentes” no caso de uma vitória da democrata Hillary Clinton. O motivo seria o fato de que Clinton vem sendo investigada pelo FBI pelo uso de seu servidor pessoal de e-mail […]

COREIA DO SUL: a presidente Park Geun-Hye será a primeira líder do país a ser investigada na história, devido a um escândalo em que uma amiga sua teria usado sua influência para extorquir empresas sul-coreanas / Ed Jones/Reuters

COREIA DO SUL: a presidente Park Geun-Hye será a primeira líder do país a ser investigada na história, devido a um escândalo em que uma amiga sua teria usado sua influência para extorquir empresas sul-coreanas / Ed Jones/Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2016 às 17h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h40.

Hillary: crise constitucional?

Em discurso no estado de Massachusetts, o presidenciável republicano Donald Trump afirmou que os Estados Unidos entrariam numa “crise constitucional sem precedentes” no caso de uma vitória da democrata Hillary Clinton. O motivo seria o fato de que Clinton vem sendo investigada pelo FBI pelo uso de seu servidor pessoal de e-mail enquanto era secretária de Estado, entre 2009 e 2013. Trump ainda fez referência ao processo de impeachment pelo qual passou o marido de Hillary, o presidente Bill Clinton. “Que bagunça. Nós passamos por isso com ele, com as mentiras e o impeachment. Não estamos cansados disso”, disse.

_

Aliado de Trump ataca
Antes do pronunciamento de Trump, um de seus maiores aliados, o ex-governador de New Hampshire, John H. Sununu, se dedicou a fazer comentários sobre a vida sexual de Hillary Clinton e do marido, o ex-presidente Bill Clinton. “Você acha que Bill estava se referindo à Hillary quando disse ‘eu não fiz sexo com aquela mulher’?”, disse, fazendo referência às declarações do ex-presidente quando ele foi acusado de ter um caso com Monica Lewinsky, sua estagiária na década de 1990.

_

Al-Qaeda: ameaça às eleições?
Autoridades de segurança federal dos Estados Unidos alertaram as polícias de Nova York, Texas e Virgínia sobre possíveis ataques da organização terrorista Al-Qaeda durante as eleições presidenciais marcadas para 8 de novembro. Embora o alerta não tenha especificado se encontrou alguma evidência de plano de ataque, a suspeita é que o grupo planeje alguma retaliação após ataques a seus líderes por forças americanas no Afeganistão. A Al-Qaeda é vista como grande ameaça ao governo americano por ter sido responsável pelos atentados de 11 de setembro às Torres Gêmeas.

_

A amiga de Park
A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, disse que vai aceitar ser investigada sobre uma suposta influência de uma amiga íntima, Choi Soon-sil, em decisões do governo. Choi teria usado sua proximidade com Park para extorquir empresas sul-coreanas, como a fabricante de eletrônicos Samsung — que teria doado grandes somas a instituições fundadas pela amiga de Park. A presidente pediu “sinceras desculpas” e disse que o caso é resultado de sua “falta de atenção”. Desde a fundação da Coreia do Sul, em 1948, nunca um presidente havia sido investigado. No sábado 29, milhares de sul-coreanos foram às ruas da capital, Seul, pedindo a renúncia da presidente.

_

Mísseis na Coreia do Sul
Ainda na Coreia do Sul, o comandante das forças dos Estados Unidos no país, Vincent K. Brooks, disse que o avançado sistema antimísseis Thaad será instalado em terras sul-coreanas e estará pronto para operar entre oito e dez meses. O objetivo é intensificar a defesa contra ameaças da vizinha Coreia do Norte. Um porta-voz do governo chinês respondeu à declaração reiterando que a China “sempre se opôs” à instalação dos mísseis e que a interferência dos Estados Unidos insulta a soberania dos países da região.

_

Turquia: opositores presos
Dois deputados turcos pró-Curdistão foram presos pela polícia turca, acusados de terrorismo. Selahattin Demirtas e Figen Yuksekdag são membros do Partido Democrático dos Povos (HDP), legenda que defende a minoria curda, a contragosto do governo do país. Outros nove deputados da oposição foram presos nesta semana depois de entrar em vigor uma lei que retira a imunidade parlamentar. Também há relatos de que o acesso a redes sociais, como YouTube, Twitter, Facebook e WhatsApp, foi cortado no país durante a noite. A Turquia está em estado de emergência desde a tentativa de golpe contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan em junho.

_

Tesla e SolarCity: um aliado para a fusão
Os planos do empresário Eslon Musk de fundir a montadora Tesla com a fabricante de painéis solares SolarCity ganharam um grande reforço nesta sexta-feira: a conceituada empresa de consultoria Institutional Shareholder Services recomendou aos acionistas de ambas as companhias a aprovação do negócio, porque o preço de 2,6 bilhões a ser desembolsado pela Tesla seria “barganha”. As ações da SolarCity subiram 9% com a declaração, e as da Tesla, 2%. A fusão causa resistência nos investidores, embora seja a menina dos olhos de Musk — fundador e acionista majoritário de ambas as companhias.

_

Violência virtual no Facebook
A Justiça do estado alemão da Baviera está investigando executivos do Facebook, incluindo o presidente e fundador da empresa, Mark Zuckerberg. A acusação é que a companhia desobedeceu a leis antiviolência do país ao se recusar a retirar conteúdo racista e com teor de ódio contra imigrantes publicados na rede social. O Facebook afirma que tem uma política para evitar publicações desse tipo, mas, para a Justiça alemã, a empresa vem se omitindo.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos