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Cury (CURY3) volta a gerar caixa no 3º tri; valor de lançamentos cresce 27%

Prévia da companhia foi bem avaliada pelo mercado

Prévia da Cury no 3º trimestre foi bem avaliada pelo mercado (Leandro Fonseca/Exame)

Prévia da Cury no 3º trimestre foi bem avaliada pelo mercado (Leandro Fonseca/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 10 de outubro de 2025 às 10h58.

A Cury Construtora e Incorporadora (CURY3) divulgou sua prévia operacional do terceiro trimestre de 2025 (3T25).

No período, a companhia lançou 9 empreendimentos que somam um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,986 bilhões, o que representa um aumento de 27,3% sobre o valor registrado no terceiro trimestre do ano passado.

Já o preço médio das unidades lançadas foi de R$ 291,6 mil, redução de 3,6% em comparação ao 3T24, devido ao mix de produtos lançados no período.

As vendas líquidas também cresceram 27,1% na comparação anual e somaram R$ 1,827 bilhão. O preço médio de vendas registrado no 3T25 foi de R$ 299,7 mil, representando queda de 2,2% frente ao 3T24.

A construtora também teve melhora nos repasses e na geração de caixa. No trimestre, foi repassado R$ 1,487 bilhão, crescimento de 3,5% na base anual. A geração de caixa operacional ficou positiva em R$ 233,1 milhões — o 26° trimestre consecutivo nesse campo, segundo a companhia.

A VSO (velocidade de vendas sobre oferta) líquida foi de 40,6% no trimestre, baixa de 3,3 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre do ano passado. No acumulado de 12 meses, a VSO ficou em 74,0%.

Já o estoque total encerrou o trimestre em R$ 2,678 bilhões, com 98% das unidades ainda em construção.

O resultado oficial da Cury está previsto para 11 de novembro.

O BTG Pactual (do mesmo grupo de controle de EXAME), avalia que a Cury manteve uma forte velocidade de venda dos seus novos projetos, ao mesmo tempo em que foi capaz de manter a estratégia de acelerar lançamentos, iniciada no primeiro semestre.

Os analistas do banco também chamam atenção para a capacidade da empresa em manter geração de caixa positiva, mesmo com um crescimento substancial de suas operações.

"Embora as expectativas pareçam bem ancoradas para a empresa, a Cury continua apresentando crescimento sólido e rentabilidade acima da média para o setor, ao mesmo tempo em que distribui dividendos substanciais", diz o relatório do BTG, que tem recomendação de compra para CURY3.

Essa também é a classificação do Bradesco BBI que vê a ação como "muito boa para ignorar".

"Ainda que haja uma incerteza considerável em relação à tese de investimento da companhia, dado o cenário desafiador de juros altos, que impacta os segmentos de média e baixa renda, reiteramos CYRE3 como nossa top pick", diz o relatório do BBI, após a divulgação da prévia operacional de Cyrela.

Acompanhe tudo sobre:CuryConstrutoras

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