Brasília - A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) iniciou nesta semana a mudança padrão sonoro utilizado em seus terminais aéreos. 
    A adoção de uma nova estratégia de comunicação com os passageiros começa pelo aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e estará implantado nos demais aeroportos da Infraero até o fim do ano. 
    O investimento foi de R$ 207 mil.
    A Infraero contratou a agência Zanna Sound, que atua na criação de identidades sonoras. 
    A proposta dessa mudança é buscar maior proximidade com os passageiros.
    "As mudanças na operação dos aeroportos no Brasil exigem da Infraero uma postura diferente em relação ao passageiro, de forma que a empresa procure cativar o seu cliente", afirma o presidente da estatal, Gustavo do Vale.
    A "música Infraero", que mistura instrumentos como violoncelo, berimbau, cuíca, flautas e acordeom, será reproduzida nos ambientes aeroportuários e em trilhas de filmes, sistema de atendimento ao cliente e eventos. 
    Também foi criado o "Logo Sonoro", com três segundos. 
    Extraído do refrão, é a síntese da música Infraero e será executado nas chamadas em espera, filmes e spots publicitários, site, eventos e irá antecipar todas as mensagens institucionais nos aeroportos.
    Também foram criados outros dois logos sonoros para reprodução exclusiva nos aeroportos: o "Logo Atenção", para mensagens de voos e assuntos que mereçam atenção dos passageiros, e o "Logo Comercial", que anuncia mensagens de cunho comercial.
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                    1. Difícil pagar lanche para toda a família
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                    1/13  (ClaraCardoso / Flickr / Creative Commons) 	São Paulo – Um passageiro que esteja voando pela primeira vez no país pode levar um susto ao tomar um descompromissado café com leite no  Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: R$ 7,25.	Se ele ficar indignado e decidir evitar o Santos Dumont, optando pelo  Galeão, vai ter que se contentar com uma porção de seis pequenos pães de queijo a R$ 7,70 neste segundo.	Os  preços dos aeroportos de todo o país parecem caros para qualquer bolso: a prova é que os valores cobrados são hoje a maior fonte de insatisfação dos passageiros, mostrou  pesquisa da Secretaria da Aviação Civil divulgada nesta segunda.	Os entrevistados tinham 41 indicadores para elogiar ou criticar, mas o mais mal avaliado foi o preço da comida.	Não à toa, a  Proteste foi a campo em 14 aeroportos que receberão passageiros da Copa este ano para levantar quanto se paga para comer.	A intenção, no entanto, não foi fiscalizar os altos preços, mas as chamadas lanchonetes populares, que se tornaram uma política da  Infraero desde 2012 e devem seguir os preços máximos estabelecidos pela estatal em 15 itens, tornando-se uma opção barata para os  consumidores.	A Proteste encontrou dois problemas principais: alguns desses novos locais  não respeitavam os tetos em todos os produtos determinados, e para alguns alimentos não tabelados, os preços chegavam a ser  maiores que nas lanchonetes convencionais.	A Proteste pede maior fiscalização da Infraero com relação aos locais populares, além de pedir a instalação desses estabelecimentos nos aeroportos de Cuiabá, Manaus e  Belo Horizonte, que ainda não os possuem.	Apesar dos problemas, na maioria das vezes, os preços praticados são de fatos mais camaradas. O café com leite, citado no início deste texto, por exemplo, sai por R$ 2,60 em um desses estabelecimentos.	Vale lembrar que os altos valores não são uma exclusividade dos aeroportos do Brasil e que costumam ser mais elevados também no exterior. Os comerciantes alegam ainda que precisam cobrar mais devido ao alto custo do  aluguel em terminais aeroportuários.	Veja a seguir os preços praticados em bares e cafés convencionais de  aeroportos do país, e depois os valores das lanchonetes populares.  
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                    2. Suco natural com água
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                    2/13  (Ramzi Hashisho / Stock Xchng/Divulgação) 	Preço: R$ 8,00	Aeroporto de Congonhas (São Paulo)
 Preço na lanchonete popular: R$ 3,90
 
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                    3. Leite (300 ml)
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                    3/13  (Zsuzsanna Kilian / Stock Xchng) 	Preço: R$ 4,80	Aeroporto Afonso Pena (Curitiba)
 Preço na lanchonete popular: R$ 1,20
 
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                    4. Brigadeiro
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                    4/13  (Rodrigo Senna / Flickr / Creative Commons) 	Preço: R$ 5,90	Aeroporto L.E. Magalhães (Salvador)
 Preço na lanchonete popular: R$ 1,80
 
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                    5. Misto-quente
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                    5/13  (Wikimedia Commons) 	Preço: R$ 10,00	Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
 Preço na lanchonete popular: R$ 4,90
 
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                    6. Pão com manteiga
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                    6/13  (Wagner Tamanaha / Flickr / Creative Commons) 	Preço: R$ 6,50	Aeroporto Afonso Pena (Curitiba)
 Preço na lanchonete popular: R$ 1,00 (não tabelado)
 
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                    7. Cerveja nacional (lata)
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                    7/13  (Quatro Rodas) 	Preço: R$ 6,90	Aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro)
 Preço na lanchonete popular: R$ 8,75 (não tabelado) - mais caro
 
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                    8. Cappuccino (médio)
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                    8/13  (Getty Images) 	Preço: R$ 6,00	Aeroporto Pinto Martins (Fortaleza)
 Preço na lanchonete popular: R$ 6,00 (não tabelado) - igual
 
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                    9. Torta salgada (fatia)
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                    9/13  (Conanil / Flickr / Creative Commons) 	Preço: R$ 8,25	Aeroporto L.E. Magalhães (Salvador)
 Preço na lanchonete popular: R$ 9,90 (não tabelado) - mais caro
 
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                    10. Brownies
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                    10/13  (jeffreyw / Flickr / Creative Commons) 	Preço: R$ 4,50	Aeroporto de Congonhas (SP)
 Preço na lanchonete popular: R$ 6,75 (não tabelado) - mais caro
 
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                    11. Empanadas
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                    11/13  (Rebecca T. Caro / Flickr / Creative Commons) 	Preço: R$ 3,60	Aeroporto Galeão (Rio de Janeiro)
 Preço na lanchonete popular: R$ 6,50 (não tabelado) - mais caro
 
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                    12. Fritas (porção)
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                    12/13  (Ulrik De Wachter / Stock Xchng) 	Preço: R$ 18,50	Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
 Preço na lanchonete popular: R$ 10,00 (não tabelado)
 
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                    13. Agora, veja os aeroportos que mais deixam os passageiros em pé ao lado da esteira
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                    13/13  (Infraero/Divulgação)