Mercados

Petróleo sobe 2,5% por China, mas cede 0,9% na semana

Na semana, o petróleo WTI negociado em Nova York recuou 0,91%, enquanto o Brent ganhou 0,11%


	Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 2,57 (2,48%), terminando a US$ 105,97 o barril
 (David McNew/Getty Images)

Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 2,57 (2,48%), terminando a US$ 105,97 o barril (David McNew/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 17h22.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em forte alta nesta sexta-feira, impulsionados por dados melhores do que o esperado sobre a produção industrial na China, que é uma das maiores consumidoras da commodity no mundo. Mesmo assim, no resultado acumulado na semana, o petróleo teve queda.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 2,57 (2,48%), terminando a US$ 105,97 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 1,54 (1,44%), finalizando a sessão a US$ 108,22.

Na semana, o petróleo WTI negociado em Nova York recuou 0,91%, enquanto o Brent ganhou 0,11%.

No começo da madrugada, saíram os aguardados indicadores da indústria e do varejo chineses. A produção industrial do gigante asiático surpreendeu e subiu 9,7% na comparação anual em julho, acima da previsão de alta de 9,0%.

Já as vendas no varejo da China tiveram no mês passado alta de 13,2%, também na base anual, vindo quase em linha com a projeção de aumento de 13,3%.

Andrey Kryuchenkov, analista da VTB Capital, aponta que dados mostraram que as importações de petróleo pela China tiveram alta mensal de 14% em julho, para mais de 6,1 milhões de barris por dia.

"Certamente são dados encorajadores, pois o aumento na capacidade de refino e a recomposição dos estoques de grandes produtores ajudaram a elevar as estimativas para níveis recordes", explicou.

Separadamente, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou seu relatório mensal, no qual afirma que a produção do grupo em julho ficou em 30,3 milhões de barris por dia, uma queda de 100 mil barris em relação a junho. A retração é resultado principalmente da queda na produção no Iraque e na Líbia.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoEnergiaCommoditiesCombustíveis

Mais de Mercados

Omnicare, da CVS, pede falência após condenação de US$ 949 milhões

Oracle nomeia dois novos co-CEOs em meio à expansão em IA

Spirit Airlines vai deixar em licença 1.800 comissários durante 2ª falência em menos de um ano

Tarifaço reduz exportações de tecnologia da China para os EUA, mas Ásia mantém crescimento