Invest

Ouro renova recorde de fechamento após romper barreira dos US$ 3.700 na semana

UBS estima que a commodity atingirá US$ 3.800 até o fim de 2025

Ouro: metal fecha a semana em recorde (OsakaWayne Studios/Getty Images)

Ouro: metal fecha a semana em recorde (OsakaWayne Studios/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 12 de setembro de 2025 às 18h35.

O corte de juros nos Estados Unidos não só beneficia ativos como a bolsa, mas também o ouro. Nessa semana, o contrato do metal para dezembro encerrou com alta acumulada de 2,4%.

Na terça-feira, dia 9 de setembro, o ouro superou, durante a máxima do dia, a marca de US$ 3.700 pela primeira vez na história. Nesta sexta-feira, 12, a moeda encerrou com alta de 0,35% a US$ 3.686,40 por onça troy, maior patamar para um fechamento.

O ouro é um ativo de proteção, já que há uma redução no custo de oportunidade de manter posições no metal precioso, o que tende a atrair mais investidores, especialmente em um momento em que crescem as preocupações geopolíticas.

Além disso, o enfraquecimento do dólar diante de uma expectativa para uma política monetária mais branda aumenta a demanda pelo ouro como reserva de valor, ampliando a pressão para compra e sustentando os preços em níveis recordes.

"Como a correlação negativa do ouro com o dólar permanece elevada, a contínua depreciação da moeda americana deve impulsionar a demanda por investimento, com participantes usando o metal como hedge", escrevem os estretegistas Wayne Gordon, Giovanni Staunovo e Dominic Schnider do UBS.

A casa estima que a commodity atingirá US$ 3.800 até o fim de 2025, acima dos US$ 3.500 anteriores projetados. Em meados de 2026, o preço pode ficar em torno de US$ 3.900, frente aos US$ 3.700 previstos, diz a instituição.

Acompanhe tudo sobre:OuroInvestimentos-pessoais

Mais de Invest

O que é uma LIG (Letra Imobiliária Garantida) e quais são os riscos desse investimento

Previdência privada ou Tesouro Direto? Veja qual faz mais sentido para o longo prazo

Dólar fecha na menor cotação em 15 meses: o que esperar agora?