Mercados

NYSE diz que não apelará contra veto à fusão com Deutsche Boerse

Essa operação que criaria a maior operadora de bolsas do mundo foi barrada por reguladores europeus, que argumentaram que a empresa combinada teria quase um monopólio

O negócio entre as bolsas seria de US$ 7,4 bilhões (Getty Images)

O negócio entre as bolsas seria de US$ 7,4 bilhões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 13h21.

Nova York - A NYSE Euronext informou nesta quinta-feira que não vai se juntar à Deutsche Boerse no recurso contra a decisão da Comisssão Europeia (CE) de proibir a fusão entre as duas operadoras de bolsas, um negócio de 7,4 bilhões de dólares.

A operação que criaria a maior operadora de bolsas do mundo foi barrada por reguladores europeus, que argumentaram que a empresa combinada teria quase um monopólio sobre as plataformas de negociação de derivativos na Europa.

Frustrada com a decisão, a Deutsche Boerse disse na segunda-feira que está apelando à Corte Geral da Europa.

A NYSE, embora considere que a decisão da CE tenha se baseado em uma definição incorreta do mercado, não acredita que seria de interesse de seus acionistas e da própria companhia se envolver em uma apelação prolongada.

"Permanecemos convencidos do racional original da proposta de combinação e dos muitos benefícios que seriam criados para a indústria, nossos clientes e economia europeia", disse a NYSE em comunicado.

"Contudo, como dito quando o negócio foi vetado, nosso único foco é voltar a executar nossa estratégia e alavancar as significativas oportunidades de crescimento dos negócios e continuar a criar valor no longo prazo para os acionistas, clientes e empregados." Advogados especialistas em competição têm afirmado que a Deutsche Boerse tem pouca chance de sucesso no recurso .

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresAçõesMercado financeiroFusões e AquisiçõesNyse Euronext

Mais de Mercados

Ibovespa opera em alta aos 146 mil pontos

BTG Pactual lança ETF de ouro com rendimento atrelado ao CDI

CPI confirma corte de juros nos EUA, mas patamar da inflação preocupa

Usiminas reverte lucro e tem prejuízo de R$ 3,5 bilhões no 3º tri