Mercados

Minério de ferro derruba preço-alvo da CSN

As incertezas em relação à demanda fazem a Ágora Corretora reduzir as projeções


	Mina Casa de Pedra: demanda de minério de ferro preocupa analistas da Ágora 
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Mina Casa de Pedra: demanda de minério de ferro preocupa analistas da Ágora  (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 08h36.

São Paulo - Os baixos preços do minério de ferro fizeram a Ágora, corretora do Bradesco, reduzir o preço-alvo das ações da CSN (CSNA3) de 22,50 reais para o final de 2012 para 14,50 reais para dezembro do ano que vem. A recomendação do analista Aloisio Lemos, que assina o relatório, é de manutenção dos papéis.

A grande incerteza em relação à demanda por minério de ferro, que empurra os preços da commodity para baixo, foi a grande motivadora desta revisão. O analista ressalta, no entanto, que a divisão de aço da empresa deve compensar as perdas com o minério de ferro.

A produção de aço será beneficiada pelo recente aumento dos preços, pela depreciação do real frente ao dólar, pelo aumento de tarifas sobre a importação da commodity e pela redução do preço do carvão – importante matéria-prima. Há, no entanto, uma certa preocupação também quanto à demanda do aço, que pode cair para abaixo das expectativas do mercado.

Apesar da perspectiva negativa que se reflete na nova estimativa, recomendação de manutenção foi mantida. “Acreditamos que o forto recuo dos papéis já reflete a expectativa”, diz Aloisio. 

Acompanhe tudo sobre:ÁgoraAnálises fundamentalistasCommoditiesCSNEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMercado financeiroMinériosSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicas

Mais de Mercados

Disney investe US$ 30 bilhões em novos parques para manter a magia — e os lucros

Tesla: empresa realmente vale US$ 1 trilhão ou é o maior blefe de Elon Musk?

Apple é processada por acionistas nos EUA por suposta fraude em IA e prejuízos nas vendas do iPhone

Fluxo para bolsa está sendo subestimado e deve dar gás extra ao Brasil, diz BBI